Raras exceções, tem pouca gente celebrando o domingo, já que a segunda-feira bate à porta como se fosse uma mãe a educar um filho: hora de acordar! Amanhã é dia negro na folhinha!
Não sei bem o que acontece com essa geração coca coca zero, em que se corta o açúcar, mas aumenta o carboidrato, faz-se exercícios físicos, mas se perdem no excesso de drogas lícitas e ilícitas, no fim de semana. Comem como se não houvesse amanhã, aliás o último dia é o hoje, o agora é passageiro e o futuro está tão distante que é preciso chegar lá pra apreciá-lo: tarde demais!
Já somos o oitavo país no mundo em suicídio. Estatísticas dolorosas para um país do submundo, incapaz de tratar do assunto como problema de saúde pública, ampliando o tabu que se instala sobre a temática. A segunda causa mortis entre jovens de 15 e 29 anos considerada uma epidemia.
A medicina, cada vez mais vai ganhando comprovação científica, já que estudos e pesquisas vão se avolumando e, com isso, as doenças vão sendo extirpadas ou amenizadas, enquanto a mente humana se distrai com as suas próprias concriações, revelando a sua força motriz na humanidade de adoecer psicologicamente, com reflexos e consequências, tão gritantes quanto se fossem físicos.
Os dados da Organização Mundial da Saúde já revelam uma epidemia quanto ao suicídio e estamos amargando o segundo lugar na América em depressão.
Essa sociedade “Instagram focaliza” torna as pessoas frustradas por natureza, como se fosse de verdade toda versão foto postada: Felicidade urgente para todos nós! Mas uns nas Ilhas Maldivas (patrocinados), outros na Favela da Maré (sem patrocínio). Um coach e você pode tudo! Mas como? Nada tenho, nem oportunidade? Além do mais, a estruturação familiar está, de certo modo, sendo apagada pelo “ter” que faz do “ser” algo mesquinho, pouco, inútil. - Garante uma vaga na Universidade de Washington, mas meu filho nem sabe pegar um ônibus. Geração caxumba desceu, todo mundo de saco cheio!
Enfim, amanhã é segunda-feira e 1/4 da população brasileira vai reclamar do ofício, enquanto outros 2/4 estarão nas filas das vagas procurando um emprego, se virando nos bicos, como o Adolfinho que é engenheiro de segurança do trabalho e há dois anos, fora do mercado, agora é UBER. Foi com ele que tratei desse assunto pela manhã, quando tentava chegar a um destino, e de toda conversa inteligente e bem posicionada sobrou uma frase que ele soltou com tanta espontaneidade que me soou como verdade sentimental: “Queria eu que a segunda-feira fosse uma segunda chance”, também queria Adolfinho, também queria, por você que fala inglês fluente, parou com as disciplinas isoladas do mestrado e agora conta histórias da vida real oferecendo uma água com ou sem gás...
Não sei bem o que acontece com essa geração coca coca zero, em que se corta o açúcar, mas aumenta o carboidrato, faz-se exercícios físicos, mas se perdem no excesso de drogas lícitas e ilícitas, no fim de semana. Comem como se não houvesse amanhã, aliás o último dia é o hoje, o agora é passageiro e o futuro está tão distante que é preciso chegar lá pra apreciá-lo: tarde demais!
Já somos o oitavo país no mundo em suicídio. Estatísticas dolorosas para um país do submundo, incapaz de tratar do assunto como problema de saúde pública, ampliando o tabu que se instala sobre a temática. A segunda causa mortis entre jovens de 15 e 29 anos considerada uma epidemia.
A medicina, cada vez mais vai ganhando comprovação científica, já que estudos e pesquisas vão se avolumando e, com isso, as doenças vão sendo extirpadas ou amenizadas, enquanto a mente humana se distrai com as suas próprias concriações, revelando a sua força motriz na humanidade de adoecer psicologicamente, com reflexos e consequências, tão gritantes quanto se fossem físicos.
Os dados da Organização Mundial da Saúde já revelam uma epidemia quanto ao suicídio e estamos amargando o segundo lugar na América em depressão.
Essa sociedade “Instagram focaliza” torna as pessoas frustradas por natureza, como se fosse de verdade toda versão foto postada: Felicidade urgente para todos nós! Mas uns nas Ilhas Maldivas (patrocinados), outros na Favela da Maré (sem patrocínio). Um coach e você pode tudo! Mas como? Nada tenho, nem oportunidade? Além do mais, a estruturação familiar está, de certo modo, sendo apagada pelo “ter” que faz do “ser” algo mesquinho, pouco, inútil. - Garante uma vaga na Universidade de Washington, mas meu filho nem sabe pegar um ônibus. Geração caxumba desceu, todo mundo de saco cheio!
Enfim, amanhã é segunda-feira e 1/4 da população brasileira vai reclamar do ofício, enquanto outros 2/4 estarão nas filas das vagas procurando um emprego, se virando nos bicos, como o Adolfinho que é engenheiro de segurança do trabalho e há dois anos, fora do mercado, agora é UBER. Foi com ele que tratei desse assunto pela manhã, quando tentava chegar a um destino, e de toda conversa inteligente e bem posicionada sobrou uma frase que ele soltou com tanta espontaneidade que me soou como verdade sentimental: “Queria eu que a segunda-feira fosse uma segunda chance”, também queria Adolfinho, também queria, por você que fala inglês fluente, parou com as disciplinas isoladas do mestrado e agora conta histórias da vida real oferecendo uma água com ou sem gás...