UTOPIA

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Sábado, 24 de Agosto de 2019

Fora a prática extremada no exercício de se puxar a sardinha para sua brasa, grande parte dos brasileiros executa um outro: o oportunismo circunstancial. E esse é para o âmbito político um exercício até mais frequente do que os demais.

E é aí que mora o perigo. Temos tido exemplos um atrás do outro. E nessa última eleição, muitos deles usaram o Sr. Bolsonaro para se eleger. Mas que pagaram a ele de uma forma traiçoeira. E hoje estão aprontando por aí.

Um deles, mas não o principal, foi o Governador Dória, que acoplou-se a ele durante a campanha eleitoral e agora bandeou-se, também, para o lado contrário, já desenhando sua candidatura para 2022 à presidência da república. No Rio de Janeiro o também Governador Witzel já anunciou sua candidatura, tal qual o Dória. E escancara tal ideia sem nenhum constrangimento.

Seguindo a linha dos anteriores Lula e Dilma, pessoas sem nenhum conteúdo para exercer tal cargo, esses dois navegam na ignorância coletiva. Witzel surgiu do nada. Até então ninguém ouvia falar nele. E de repente logrou êxito em se eleger governador pelo Rio de Janeiro. E, tal qual o Presidente, também vive a dar e levar caneladas com seus pares.

É inegável que o país está mal servido de políticos. Quando não são corruptos são calouros, arriscando -se na política, mas causando mais problemas do que solução à população e ao país. O preocupante é que essa circunstância anda aumentado dia a dia, colocando o país à deriva.

Mas em todo esse processo só existe um culpado: o povo. Não é que vá se querer que todos enveredem pela política. Não. Mas é necessária uma politização popular. Pelo menos para saberem em quem não votar nessas situações.

Atualmente isso é só uma coisa: utopia.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 24/08/2019
Código do texto: T6727843
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