Sartre

Esta noite sonhei com Sartre. Nunca vi Sartre. Nem no Google, nem em nenhum livro. Nunca li um livro dele. Sei sobre ele, nas citações de romances e nas palestras de filósofos. Achei ele bonito no sonho. Ele era alto, cabelos e olhos castanhos e aparentava ter mais ou menos quarenta anos. Ninguém me falou que ele era Sartre, nem ele me apresentou, mas eu sabia que ele era Sartre. Ele estava vendo numa parede branca comentários sobre textos. Eu também estava vendo e lendo os comentários ao lado dele. Não sei porque , falei com ele que eu acabei de ler dois livros que não gostei. Os livros são de uma série de quatro volumes. Li o primeiro e o segundo volume da série. Achei que ler esses dois livros foi perda de tempo, pois nada aprendi com eles. Agora estava lendo um livro de um autor que gosto, esqueci esqueci o nome, mas é o autor do livro A insustentável Leveza do Ser. O nome do livro também esqueci, mas estou gostando da narrativa dele.

Hoje, minha filha veio a minha casa, e eu lhe contei meu sonho e disse que no sonho, Sartre era bonito. Ela me disse que Sartre não era bonito. Ele era estrábico. Fiquei com vontade de conhecer Sartre. A tarde quando minha outra filha veio a minha casa, falei do sonho, então ela pegou o celular e me mostrou Sartre. Realmente, ele era feio. E não parecia com o moço do meu sonho. No sonho não me lembrei do livro que eu estava lendo, agora sei é A valsa dos adeuses de Milan Kundera.

Foi bom ter esse sonho com Sartre, pois pesquisei no Google sobre ele e agora quero ler um livro dele.