De herói a vilão* (21/06/2019)
O ministro Sérgio Moro esteve com membros da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), na última quarta-feira (19), para explicar essa celeuma toda envolvendo o nome dele em mensagens de aplicativos sobre casos da lava-jato. O site The Intercept atribue a Moro e a Deltan Dallagnol, articulações sobre o processo do triplex para incriminar o ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso em Curitiba desde abril do ano passado. Segundo consta, a iniciativa do do encontro partiu do próprio ministro da justiça e segurança pública, que viu naquilo uma oportunidade de renovar a confiança da classe política adquirida quando do exercício de juiz Federal. Moro ainda detém elevada popularidade do povo brasileiro. Em seu depoimento, Sérgio Fernando Moro disse que "quem foi condenado, foi condenado nas provas em que cometeu corrupção", e que as conversas que teve com os operadores do direito foram "interlocuções normais", sem nenhum comprometimento de impessoalidade. O episódio não é apenas discutir a luta contra a corrupção, mas a conduta de um ex-juiz no mais importante escândalo desse país. O povo brasileiro merece e precisa saber da verdade. Houve quem dissesse que ao invés de fazer história, Moro preferiu fazer carreira e que este foi o seu batismo como politico.