LEMBRANÇAS DE UM GRANDE AMOR (Phellipe Marques)
Um lapso de lembrança cai como uma nota, um acorde que foi e não deveria ter ido.
O que seria da vida sem a epítome de um grande amor?
O que seria do amor sem suas recordações?
O nascimento, a vida, a morte; o amor tem o propósito de ser: nasce, vive, morre. Enfim, renasce, cresce em lembrança, versos de ansiedade e magia, canções eternizadas pelos momentos de outrora.
O que seria de mim sem o reconhecimento do que já se foi?
E de nós, sem gratidão, expressão que nos diferencia dos que não se importam.
Caem as notas e com elas a grandeza do que me faz eterno.
As vivências quase perdidas no tempo da minha solidão ainda estão aqui.
E me impulsionam.
E me carregam em colo maternal.
E me permitem sentir novamente a pureza daquele amor.
Eternidade.
Adeus.
Gratidão.