Deu Brasil* (07/07/2019)
Domingo de Brasil no futebol. Após o apito final do árbitro, a confirmação do título da Copa América de 2019. 3 x 1 sobre o fraco Peru. Quem abriu o placar foi Everton cebolinha; guerreiro empatou; Gabriel fez 2 a 1 e Richalyson, com caxumba e sem camisa, correu para o abraço de um maracanã lotado, “dando números finais ao jogo”.
Antes de a bola rolar houve o protocolo da organização do evento. Vimos Anita, que tem mais atributos físicos que talento, cantar músicas em espanhol. De coxas e busto de fora, salvou-se por ter oferecido a apresentação de abertura ao craque da bossa nova, João Gilberto, que morreu um dia antes, no Rio de Janeiro.
O final de semana foi marcado pelas declarações do jogador Messi que, após a vitória da sua seleção, por 2 a 1, na decisão do terceiro lugar contra o Chile, disse que aquela competição estava “armada” para o Brasil ganhar.
Tirando o fato de que os argentinos entendem mesmo de armação, basta lembrar o que houve no mundial daquele país, em 78, o desabafo do camisa 10 foi – como dizem nas redes sociais: mimimi, choro de perdedor, já que na semifinal a albiceleste foi eliminada pela seleção brasileira.
Ah! E por falar em choro, Gabriel Jesus, expulso por um erro do juiz, caiu em prantos e virou meme.
Entre vaias e aplausos o presidente da república, que viu o jogo da tribuna de honra, desceu para entregar as medalhas aos campeões. Tirando o fato de ser ignorado pelo treinador Tite, que não estendeu à mão para ele, Bolsonaro se mostrou pé quente.
Pode ser que o futebol ainda seja o ópio do povo; mas, como é bom ver alguém cobrar respeito com autoridade e indignação, ao invés do velho clichê: “o time jogou bem e conquistamos os três pontos o que é mais importante”.