P a t r i a z i n h a
O maior amor telúrico de um homem é a sua pátria. Ele se nivela ao amor pela família. Tinha razão Rui Barbosa: "O sentimento que divide, inimiza, retalha, detrai, amaldiçoa, persegue, nao será jamais o de pátria. A pátria é a família amplificada. E a família devidamente constituída, tem por elementos orgânicos a honra, a disciplina, a fidelidade, a benquerença, o sacrifício. É uma harmonia instintiva de vontades, uma desestudada permuta de abnegações, um tecido vivente de alas entrelaçadas. Multiplicai a célula e tende o organismo. Multiplicai a família e tereis a pátria. Sempre o mesmo plasma, a mesma substância nervosa, a mesma circulação sanguínea".
Nao é e nem nunca foi minha intenção censurar ninguém, não tenho vocação para censor do atos do próximo, apenas convido à reflexão lamentando que nao se deve deixar o país tomar o caminho da perdição, precipitar-se num abismo, como se fosse um trapezista maluco que está querendo dar um salto triplo de cima de um despenhadeiro sem nada par ampará-lo, O meu sentimento tem a ver com um verso de um poema de Vinicius de Morais:
"Ponho no vendo o ouvido e escuto a brisa/ Que brinca com teus cabelos e alisa/ Pátria Minha e perfuma o teu chão...? Que vontade me vem de adormecer-me entre teus montes, pátria minha/ Atento à fome nas tuas entranhas/ E o batuque no teu coração".
Feliz dias dos pais, mas perder o foco na patriazinha. Inté.