F I C ÇÃ O

É a história inventada. Quanto mais o autor tiver sua imaginação fértil, a história convence o leitor que o narrado é real. Muitas vezes, fomos interpelados por pessoas iradas que indagam: como você teve a ousadia de expor a minha vida desse jeito ao público? Sequer conhecemos essa pessoa, nunca ouvimos falar dela. Muitas vezes vestem a carapuça, como dizem. Mas ao mesmo tempo, sentimos compensados: quer dizer que a nossa história foi convincente, bem escrita...

Não à toa , que os livros que ensinam a escrever ficção, chamam a atenção para a prioridade de escolher e caracterizar as personagens. As personagens precisam ser pessoas comuns que você encontra nas ruas, nos supermercados. Nada diferente dos outros. Se você depara com uma pessoa bem trajada numa reunião social sem o celular, precisa explicar o porquê, para sua história não destoar.

A coerência também é essencial, explica um dos mestres dessa arte. Se a personagem vai morrer de tuberculose, tem que tossir muito, tem que ir ao hospital e só então ir ao óbito.

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