O pacotão de pipocas doces da velha senhora
Certo dia, eu voltando do trabalho, eu entro no ônibus e sento-me no primeiro assento vago, mas, só que não,havia prestado atenção de que ao meu lado, havia uma velha senhora, a se deliciar a comer um pacotão de pipocas doces.
Ela comia pipoca por pipoca, uma por uma,ela as pegava com suas mãos envelhecidas,mãos de uma senhora de aproximadamente com mais de 60 anos de idade e comia suas pipocas doces e como aquelas pipocas doces açucaradas,lhe agradavam,minha nossa!
Até parecia que aquele pacote de pipocas doces, não iria acabar,nunca.
Ela comia e comia, saboreava-as,demoradamente e elas não acabavam, era incrível, a velha senhora sabia degustar e aproveitar aquele seu pacotão de pipoca doce, enquanto, isso, eu estava ao seu lado,só observando com meus olhos como aquela velha senhora adorava comer pipoca.
Eu não me importava para pipoca, nunca me importei,mas, do jeito que ela comia,parecia que aquelas pipocas doces eram as melhores e mais saborosas do mundo.
Eram bem avermelhadas, os grãos de milho daquelas pipocas, deveriam ser de primeira qualidade, pensei comigo mesmo.
De tanto, eu olhar para o jeito especial e todo peculiar que aquela velha senhora comia seu pacote de pipocas doces, ela acabou percebendo e achou que eu estava com vontade de comer também, ela toda generosa, ofereceu-me, um pouco do conteúdo de seu pacotão de pipocas.
Eu que nunca gostei de pipocas, afinal, acabei ficando mais curioso do que com vontade, porque, onde, já, se viu, uma pessoa comer e amar tanto pipoca assim?
Eu acabei por aceitar, apenas uma pipoca, coloquei-a na boca, senti seu sabor levemente adocicado, também, pude sentir sua crocância, realmente,era uma pipoca formidável de primeira linha, a velha senhora, tinha me dito que aquela pipoca era de cinema de um filme que ela acabara de assistir.
Eu gostei tanto daquela pipoca que eu também acabei de comer muitas pipocas doces, tanto quanto aquela velha senhora.
Conversa vai e Conversa vem, já havia passado, cerca de uma hora e o pacotão de pipocas, já javia se acabado,completamente,entre nós dois juntos dividindo o mesmo pacotão.
A velha senhora, desceu, um ponto de ônibus antes do meu, e eu desci, um ponto depois, nós dois acabamos sendo bons amigos, enfim, fizemos amizade a falar sobre pipoca.
Só que assim, que eu desci no meu ponto de ônibus, de tanto comer pipocas, eu passei a me lembrar de que eu não poderia ter comido pipocas, muito menos, as doces,porque são muito calóricas e açucaradas e como diabético que eu sou, o milho e o açúcar, já diz tudo!
Assim que eu cheguei em casa, eu não estava sentindo-me muito bem, eu verifiquei, minha glicemia no aparelho chamado: glicosimetro ou dextro e eu estava com hiperglicemia, ou seja, estava com o diabetes alto.
Porém, logo em seguida,eu tomei a minha insulina regular,para poder baixar a quantidade elevada de açúcar na minha corrente sanguínea por causa de minha deficiência no pâncreas.
Mas, enfim, aquilo já tinha passado, de qualquer forma, eu teria que ter aplicado a insulina sub-cutanea mesmo, faz parte, é de praxe.
Eu não me arrependo de ter comido aquelas pipocas doces, não.
Como disse,nunca fui de comer pipoca, mas aquela pipoca tinha algo de especial em seu sabor que eu exatamente não sei como explicar, só sei que assim como aquela velha senhora generosa que me ofereceu seu pacotão de pipocas doces, eu amei prová-las, como se elas fossem as últimas pipocas doces do mundo, porque, eu nunca havia experimentado nada igual antes, de fato, aquela velha senhora,tinha um bom gosto.
Autor: Wilhans Lima Mickosz