A mão do destino
As palavras rasgam a carne, ferem a alma e congelam os sentimentos. Os fatores motivacionais são pessoais, e a ofensa é um ato covarde. Ver as características negativas de alguém, criar factoides para magoá-la e negar seus atributos só mostra fraqueza. Quando o outro é visto como ameaça, é natural querer eliminá-lo, o problema é de que forma. Não é perseguindo, contando histórias e reproduzindo achismo que resolve a situação. Quem o faz, sofre o efeito rebote. Colocar uma pessoa contra a outra é covardia, se não tem coragem de confrontar, cale-se. A pobreza de espírito causa deficiência racional, cegueira raivosa e inveja. O sujo falando do mal-lavado, tem um passado duvidoso, muitas vezes, pior que o do outro, mas insiste em defender sua posição de santo do pau oco. Os pecados são inúmeros, mas nem todos, são crimes previstos em lei. Querer ser Deus diabolizando a atitude do outro, no mínimo, é falsidade ideológica. No íntimo, deveria fazer um tour nas ações praticadas, colocar na balança, e parar de julgar antes que a mão do destino venha sobre seus ombros.