O SOCIAL E SEUS FINGIMENTOS
Há uma imagem estereotipada. Fingir-se ser uma determinada pessoa, um negociante, um amante; com um tal gosto e uma tal ética, num determinado círculo social. Quantas pessoas são fingidas sem saber, gostam dos gostos dos grupos, discípulos de fingimentos, num poder à longo prazo. O incoerente é supor o coerente, se finge uma influência de que você ou eu tem importância suma na sociedade, por ter repertório julgamos quem nos acompanha de "seguidores", faz até risos; nós que achamos que a terra sem nós ficaria triste, desolada e que o ser que habita traz apenas o bom, o belo.
A maquiagem civilizatória, esconde o que somos e queríamos ser, esconde o que pratico apenas estando só, sozinho eu sou eu mesmo como muitos autores já trataram, solidão e multidão, sentar numa poltrona e quando não há ninguém decido: Solidão ou liberdade. A era é de grupos e barulhos, tudo que nos consome, sempre nos tira de nós, e coloca subalterno à muitos que mal me viram, muito mais que poucos dias. São notas do século XXI.
Possa ser que me repito com os verdadeiros pensadores e estilistas da modernidade como Zygmunt Bauman, Jorge Luis Borges e Nelson Rodrigues, grandiosos escritos ambos têm desses anátemas humanos "racionais". Vestimos roupas desconfortáveis para tais eventos que não iríamos, mas é preciso, bebidas fortes para impor posição e assim traindo à mim mesmo, aliás executamos planos de outros, quem vai à guerra não é nunca quem a coloca de frente ao seu povo, nunca foi. Tudo isso por medo de ficar parado, esquecido, não visto, não comentado. O mandante aqui é usual, deve ser por isso que haja tantos escritos e obras como estas, se assim não fosse; estriamos falando de outra coisa. Por diversas vezes é importantes os defeitos, mas quando isso se torna apenas privação ilegal de bens alheios; um furto de vida plena, desse modo me repito em dizer que o rumo errado esta indo ao um certo consolo, pois hoje ficar refletindo a solidão é sintomas de depressão.