II COM ESTE INIMIGO SIMÓN BOLIVAR NÃO CONTAVA... II 16h19 min.

Finalmente, hoje assistimos o último capitulo do documentário sobre a vida de Simón Bolivar, que exigiu paciência e atenção, pois foi um total de 60 capítulos, de quase uma hora de duração...

O seriado foi muito bem produzido, não dublado, mas legendado, teve fidelidade nos fatos históricos sobre a vida deste personagem, ele teve duas esposas, a primeira faleceu bem jovem, quanto à segunda, que é considerada como sua amante, * desempenhou um papel importantíssimo em sua breve vida, pois viveu tão somente 47 anos, era considerada por muitos: “Libertadora do Libertador”... *

Ela desde muito jovem tinha ideais “revolucionários”, ideais muito avançados para sua época, em que as mulheres eram consideradas “objetos”, se colocando na condição de “serviçais” de seus maridos...

Tendo um casamento “arranjado” pelos seus pais, abandona tudo, quando conheceu Simón Bolivar, é lógico que esta união nem tudo foram de “rosas”, pois também houve “espinhos”, pois eram duas personalidade muito forte, mas no final o Amor de ambos sempre vencia, que durou até o final de sua breve vida, de apenas 47 anos...

Recuemos no tempo, pois os fatos ocorreram a mais de duzentos anos, imagine a precariedade da locomoção, carroças, a pé ou montado em cavalos, e esta mulher, que viveu além de seu tempo seguiu a risca esta “normas”, sendo uma das únicas mulheres a participar de combates...

O tempo passa célere para ambos, no final dos últimos anos, da vida deste homem, sofreram sérios revezes, os espanhóis foram “expulsos”, mas ao invés de uma America latina única, politicamente unida, com sistemas republicanos, na busca de livre comércio forte, com menos barreiras, começaram crises sem precedentes, em o personalismo de alguns recrudesceram em vários países e aparentemente ponde tudo a perder dos ideais do “libertador”...

O epílogo de sua vida foi constrangedor, (17 de dezembro de 1830) minado pela pertinaz doença a tuberculose, que naquela época esta doença era vista como uma sentença de morte dá os últimos suspiros longe de sua amada, ao lado de um sobrinho e de dois amigos dedicados, José e o outro que tinha o dom nato pela pintura, que em seus desenhos retratou os principais acontecimentos da vida do “libertador”...

Quando sua amada esposa conseguiu chegar já era tarde ele já havia falecido...

Imaginemos o calvário desta mulher, que viveu mais 26 anos, pois os anos finais de sua vida foram em uma cadeira de rodas...

Se os nossos prezados leitores tiverem oportunidade vale à pena assistir este documentário, - Netflix – quantas vidas foram sacrificadas pelos idéais de liberdade, mas o próprio Simón, concluiu no final de sua existência, que não basta ter a LIBERDADE, é preciso dar condições ao povo de uma vida digna através do trabalho que dignifica o ser humano, e não através de “esmolas” dadas pelos políticos demagogos que fazem o culto do personalismo para se perpetuarem no poder... 17h05min.

*Manuela Sáenz Thome nasceu em 27 de dezembro de 1897, Quito na Província de Pechinha. Faleceu em 23 de novembro de 1856 ( 58 anos) Paita, na provícia de Paita, Peru. Nomes e datas compilados da Wikipédia.

Curitiba, 05 de agosto de 2019 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 05/08/2019
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