De onde viemos e para onde vamos?
“Começamos” na descoberta do Cabral e fomos sendo povoados pela cultura portuguesa em meados do século XVI. Desde aquela época, as terras tupiniquins não seriam mais as mesmas. Passamos a receber pessoas dos mais variados lugares do mundo durante nossos pouco mais de quinhentos anos de existência.
Depois da Independência e também da República, a abolição da escravatura também ocorreu. Governos vieram pela democracia e a ditadura pela autocracia. Moedas foram migrando e o real se consolidando. Inúmeros partidos criados e impeachments condensados.
Como após tantas reviravoltas, o Brasil tornou-se até agora o dito “país do amanhã” e não atingiu o progresso que dele se esperava? Por que o país detentor do solo “onde tudo brota” e que detém o “pulmão do mundo” em seu território não consegue alavancar para o patamar que dele se espera?
Passamos recentemente por mudanças abruptas no comando do país e o comando que era dito de esquerda passou para as mãos de uma direita com viés militar. Espera-se que quem almeje o bastão presidencial atualmente venha a fazer profundas mudanças estruturais e políticas num país que perdeu credibilidade internacional do ponto de vista econômico graças às recentes estripulias e casos de corrupção amplamente divulgados mundo afora – caso da “lava-jato” e dos rompimentos de barreiras, por exemplo, que desestabilizaram duas das maiores empresas brasileiras.
Por intermédio do governo atual, se espera que diversas reformas venham a ser aprovadas e que o país enfim venha a tomar o devido rumo que dele é esperado. Previdência, trabalhista, de impostos e outras mais são aguardadas pelo povo brasileiro e pelos demais. Segue a primeira citada tramitando em Brasília e a todo momento divulgada nos jornais.
Fomos, mudamos, seguimos e estamos. Para onde seguiremos a rumar? Mudanças seguem sendo aguardadas após passarem mais de cem dias com nova governança no ar. Após os narrados dois mil anos depois de Cristo, seguimos como pátria/nação... Onde chegaremos daqui a alguns anos? Os mais de duzentos milhões que somos tem de manter a atenção.