PRIMAVERA, JUVENTUDE E AMOR
Evaldo da Veiga
Da televisão, gosto de pouca coisa. Hoje, pela manhã,
após o jornal ou durante ele, já não lembro, focalizaram
os idosos sob a ótica do amor.
É a natureza em sua programação sensual, em evidência,
trazida por esta esplêndida Primavera de luzes, flores e amor.
Ontem, também na televisão, vi pássaros, bichos grandes
e pequenos, dando cantada pra fazer amor.
Que lindo a vida quando não envolve seres peçonhentos,
tipo político brasileiro.
Uma senhora de oitenta anos declarou à entrevistadora
o motivo do seu amor pelo colega de asilo, um gato de setenta anos;
aliás, gatinho, dez anos mais novo.
- “você gosta de pitanga?” – ele perguntou.
Ela emocionou-se. Que lindo, só podia ser uma cantada poética.
No dia seguinte estava sentada no mesmo lugar,
esperando que ele passasse, pela manhã, e ele disse:
- “oi Isabel, o que é bom volta, hein?”
Ele pronunciou o seu nome, não havia dúvida,
era uma cantada espetacular.
A entrevistadora colocou-os frente a frente
e ele respondendo perguntas sobre a idade dela, oitenta anos,
declarou :- “quanto mais vamos envelhecendo o amor é mais novo”.
Toque de mãos começou e continuou intensamente;
aperto delicado nas pontinhas dos dedos era o desejo explodindo.
Isabel, uma Santa Senhora de oitenta anos, repleta de tesão:
das pontas dos cabelos da alva cabecinha que imaginava coisas,
até a pontinha do dedão do pé. Que lindo!
Noto que o amor é sempre jovem, assim com a Primavera,
as Flores e a Poesia
E salve a Primavera, o Amor e o Tesão, fontes de vida.
Imagem: Orquídea, enviada por DARCT,
querida amiga.
evaldodaveiga@yahoo.com.br
Evaldo da Veiga
Da televisão, gosto de pouca coisa. Hoje, pela manhã,
após o jornal ou durante ele, já não lembro, focalizaram
os idosos sob a ótica do amor.
É a natureza em sua programação sensual, em evidência,
trazida por esta esplêndida Primavera de luzes, flores e amor.
Ontem, também na televisão, vi pássaros, bichos grandes
e pequenos, dando cantada pra fazer amor.
Que lindo a vida quando não envolve seres peçonhentos,
tipo político brasileiro.
Uma senhora de oitenta anos declarou à entrevistadora
o motivo do seu amor pelo colega de asilo, um gato de setenta anos;
aliás, gatinho, dez anos mais novo.
- “você gosta de pitanga?” – ele perguntou.
Ela emocionou-se. Que lindo, só podia ser uma cantada poética.
No dia seguinte estava sentada no mesmo lugar,
esperando que ele passasse, pela manhã, e ele disse:
- “oi Isabel, o que é bom volta, hein?”
Ele pronunciou o seu nome, não havia dúvida,
era uma cantada espetacular.
A entrevistadora colocou-os frente a frente
e ele respondendo perguntas sobre a idade dela, oitenta anos,
declarou :- “quanto mais vamos envelhecendo o amor é mais novo”.
Toque de mãos começou e continuou intensamente;
aperto delicado nas pontinhas dos dedos era o desejo explodindo.
Isabel, uma Santa Senhora de oitenta anos, repleta de tesão:
das pontas dos cabelos da alva cabecinha que imaginava coisas,
até a pontinha do dedão do pé. Que lindo!
Noto que o amor é sempre jovem, assim com a Primavera,
as Flores e a Poesia
E salve a Primavera, o Amor e o Tesão, fontes de vida.
Imagem: Orquídea, enviada por DARCT,
querida amiga.
evaldodaveiga@yahoo.com.br