Uma nova cidade
Toda dor, toda nostalgia, saudades que machucam a gente, tudo será suprimido ante a aparição da Santa Jerusalém que desce do céu do meu Deus!
João, no final das visões do livro do Apocalipse, vê um novo céu e uma nova terra onde aparece descendo deste novo céu à nova terra uma cidade de beleza ímpar! Cujo esplendor excede todo raciocínio humano; ele, João, com a clareza de um genial escritor começa a pintar com as palavras a mais bela aquarela jamais vista: para começar a cidade é um cubo perfeito, até onde foi mostrada doze mil estádios, cerca de dois mil e duzentos quilômetros de Norte a Sul, de leste a Oeste e da base à altura! O muro desta exuberante cidade é adornado de pedras preciosas e a cidade é feita do mais puro ouro! Assim sendo, os edifícios, as ruas, as praças, são todas deste metal precioso! O Senhor Deus mostra toda sua pujança e glória.
João viu também que havia nesta cidade uma praça de onde jorrava uma fonte de águas cristalinas, e era, pasmem, a fonte da água da vida, aquela água que o Senhor havia falado para a mulher samaritana! Depois João também viu a árvore da vida. Toda esta cidade, repito, desce com todo seu fulgor à nova terra!
Ah! Ia me esquecendo, no meio da praça da nova Jerusalém, estão postos dois tronos, um do Deus todo poderoso e outro o trono da graça no qual toma assento o filho de Deus. Dali emana toda a administração do universo!
Olympio Ramos