AINDA O EMBAIXADOR
Muito cuidado nessa hora. Os esquerdistas são peritos em lançar o desiquilíbrio e depois puxar a rede para o seu lado, com os peixes que conseguirem enganar com a isca. Tem muito coxinha que embarca nessa, sem aquilatar que está sendo psicologicamente ludibriado. Se quisermos tirar o país do atoleiro, temos que incentivar o Bolsonaro, mesmo que a contra-gosto. Como o capiau falou: "Não é o melhor adubo mas é o melhor pesticida que estamos precisando". E aliar-se aos EEUU é bem melhor que ser aliado da Venezuela e Cuba, e um jovem político de direita, poliglota, advogado, cursos de graduação na FGV, concursado da Polícia Federal, é bem melhor que um ex-guerrilheiro, motorista do Marighela, que foi ministro das Relações Exteriores. Precisamos com urgência de investimentos em indústria e de empregos, em tempo recorde, e como os americanos estão se dando bem, neste quesito, com o Trump... Dessa aliança, quem sabe não saiamos da indústria extrativa para a de transformação? Nossas riquezas minerais são exportadas à preço de banana desde a época do descobrimento. Quem sabe não é agora que o Bolsonaro vai descascar este abacaxi? E o nióbio que vale mais que ouro? Vamos só extrair e vender à preço de banana também?
Acredito que temos outros jovens com capacidade para o cargo de Embaixador. O "filhote" é o que está mais à mão, no momento, e seria um precursor, um articulador, para, em seguida colocar uma equipe fazendo esta interface junto aos americanos. Mesmo porque acompanhou e foi intérprete do "papai" junto aos encontros com o presidente americano e já esta "familiarizado" com a "Casa Branca". E, nesta hora, não é pai e filho. É capitão e soldado.
Armand de Saint Igarapery - Crônicas no Face e no Recanto das Letras - também em Livro.