VAMOS AO CONVESCOTE
Sinceramente, eu jamais havia lido a palavra "convescote", quanto mais havia escrito-a. Encontrei-a no artigo escrito pelo Coronel Jeronimo Braga, Comandante da Brigada Militar no final dos anos oitenta do século passado, segundo ele o seu artigo é uma crítica sobre o cerimonial de militares praticado atualmente.
Já tinha reparado sobre naufrágio da doutrina, pena, mas é a pura verdade.
O artigo propôs veladamente uma tese para apontar as razões.
A minha compreensão, não chega a ser tese e nem pretende, mas é cruel e sincera, por isto será melhor conservá-la comigo, pois algum ente político poderá ofender-se.
Sempre admirei os Generais Montgomery e Patton, o primeiro por ser General, o segundo pela bagagem doutrinária, que poderia fazer dele um grande capitão, então, se dependesse da minha decisão, Patton seria rebaixado ao posto de capitão, assim mesmo, em minúsculo.
Montgomerys não precisam empurrar carros de combate, então podem calçar sapatos.
Outro dia ouvi de um oficial das antigas, que todos os dias arrancavam uma folha do Regulamento e rasgavam, não quis polemizar, mas haja folhas!
Em meados de 1990 éramos 32 mil, descontando os então bombeiros, restava a confortável cifra de 27 mil. Já no final de da década seguinte, mesmo com a redução de efetivo, houve uma injeção indireta de aproximadamente 4 mil agentes, pela desobrigação de fiscalizar a legislação de trânsito, pelo menos nas maiores cidades, mas depois disto, a redução foi acentuando-se drasticamente, ao ponto de noticiar-se que os números estão entre 9 e 12 mil, para vibração dos criminosos.
Uma coisa é certa, não resolve fantasiar os pattons de executores, muito menos canibalizar o planejamento e a fiscalização.
Convescote é o mesmo que piquenique, então está na hora do piquenique, enquanto os lobos ainda não se interessam por maças do amor e fatias de bolo com chá!