Era o final de um dia como outro qualquer. O sol se despediu, permitindo que a noite surgisse. Logo as luzes amareladas da cidade ofuscaram o brilho das estrelas. Aos poucos, a agitação provocada pelas pessoas que retornavam do trabalho para seus lares, foi dando lugar à calmaria. Poucos se arriscavam a vida noturna, pois precisavam descansar... afinal, – amanhã é provável que tudo se repita, sofrendo poucas alterações, provocadas muitas vezes por uma força alheia a condição do ser humana.
Eu sou um, entre tantos, que experimenta essa rotina diariamente. E neste dia da semana, nesta semana do mês, neste mês do ano, aqui estou eu... cumprindo os rituais de um típico morador urbano da segunda década do século XXI. A TV já não me desperta a atenção! Tenho algo mais dinâmico... tenho um Smartphone ao alcance da mão, que me permite acesso a redes sociais, plataformas de vídeos, portais de notícias... tudo à distância de um click. – Este é o ritual urbano que já alcançou a zona rural.
Nessa confusão permeada de curiosidade em ver a última mensagem, o último vídeo, as últimas notícias do dia, sou, finalmente, vencido pelo cansaço e o sono vem. Antes de deitar, arrisco-me em fazer algumas orações... por vezes, agradeço, entrego e peço... pois confio no poder e na ação Daquele que fez todas as coisas. Recosto minha cabeça no travesseiro, que pelo tempo de uso já causa incômodo ao pescoço... então, sou institivamente levado a colocar o braço entre a cama e o travesseiro para garantir o conforto do sono.
A seguir, nesta repetida cena noturna, surgem pensamentos que me levam a relembrar acontecimentos, momentos vividos, projetos... até que eu me lembre que estou deitado, portanto, devo dormir. Finalmente, o sono chega e com ele surge os sonhos. São tantos sonhos, que alguns chegam a ultrapassar a linha da realidade e me conduzem ao mundo da fantasia. É uma experiência que me conduz do trágico ao cômico em frações de segundos.
Esta noite, não foi diferente. Estava eu, num local em que não consegui identificar. Mas, que era um espaço reservado a concentração de umas cinquenta pessoas. Tinha dormitórios, refeitórios e um banheiro que favorecia banhos coletivos. Era final de tarde, e como todos os demais, busquei o espaço para tomar um bom banho, depois de um dia cansativo de trabalho.
Ao entrar despretensiosamente naquele local, fui surpreendido com a presença de uma jovem, cor morena, pouco mais de 30 anos, mas com afeição de 20 e poucos, corpo magro, voz suave, olhar penetrante e pretensões aventureiras para ocasião. Conversa vai... conversa vem! Parecíamos nos conhecer de algum período da nossa juventude.
Lá fora, podia ver e ouvir as pessoas caminharem de um lado para o outro, conversarem sobre os mais variados assuntos e de vez em quando também adentrarem aquele banheiro coletivo. Apesar das reservas internas, aquela conversa, aquele olhar, enfim, aquela pessoa me atraia com o seu jeito de ser. Aos poucos fomos atraídos um para o outro.
Finalmente, o despertador tocou... era hora de levantar... o novo dia raiou e era preciso trabalhar. Me dei conta ao acordar, que não passou de um sonho, como outro qualquer, só que com uma diferença, a presença de uma mulher. Não sei de onde veio, muito menos para onde vai. Só sei que o que ia acontecer, não vai se repetir jamais. Culpa do despertador? Acho que não! A providência tem suas maneiras de agir.
Eu sou um, entre tantos, que experimenta essa rotina diariamente. E neste dia da semana, nesta semana do mês, neste mês do ano, aqui estou eu... cumprindo os rituais de um típico morador urbano da segunda década do século XXI. A TV já não me desperta a atenção! Tenho algo mais dinâmico... tenho um Smartphone ao alcance da mão, que me permite acesso a redes sociais, plataformas de vídeos, portais de notícias... tudo à distância de um click. – Este é o ritual urbano que já alcançou a zona rural.
Nessa confusão permeada de curiosidade em ver a última mensagem, o último vídeo, as últimas notícias do dia, sou, finalmente, vencido pelo cansaço e o sono vem. Antes de deitar, arrisco-me em fazer algumas orações... por vezes, agradeço, entrego e peço... pois confio no poder e na ação Daquele que fez todas as coisas. Recosto minha cabeça no travesseiro, que pelo tempo de uso já causa incômodo ao pescoço... então, sou institivamente levado a colocar o braço entre a cama e o travesseiro para garantir o conforto do sono.
A seguir, nesta repetida cena noturna, surgem pensamentos que me levam a relembrar acontecimentos, momentos vividos, projetos... até que eu me lembre que estou deitado, portanto, devo dormir. Finalmente, o sono chega e com ele surge os sonhos. São tantos sonhos, que alguns chegam a ultrapassar a linha da realidade e me conduzem ao mundo da fantasia. É uma experiência que me conduz do trágico ao cômico em frações de segundos.
Esta noite, não foi diferente. Estava eu, num local em que não consegui identificar. Mas, que era um espaço reservado a concentração de umas cinquenta pessoas. Tinha dormitórios, refeitórios e um banheiro que favorecia banhos coletivos. Era final de tarde, e como todos os demais, busquei o espaço para tomar um bom banho, depois de um dia cansativo de trabalho.
Ao entrar despretensiosamente naquele local, fui surpreendido com a presença de uma jovem, cor morena, pouco mais de 30 anos, mas com afeição de 20 e poucos, corpo magro, voz suave, olhar penetrante e pretensões aventureiras para ocasião. Conversa vai... conversa vem! Parecíamos nos conhecer de algum período da nossa juventude.
Lá fora, podia ver e ouvir as pessoas caminharem de um lado para o outro, conversarem sobre os mais variados assuntos e de vez em quando também adentrarem aquele banheiro coletivo. Apesar das reservas internas, aquela conversa, aquele olhar, enfim, aquela pessoa me atraia com o seu jeito de ser. Aos poucos fomos atraídos um para o outro.
Finalmente, o despertador tocou... era hora de levantar... o novo dia raiou e era preciso trabalhar. Me dei conta ao acordar, que não passou de um sonho, como outro qualquer, só que com uma diferença, a presença de uma mulher. Não sei de onde veio, muito menos para onde vai. Só sei que o que ia acontecer, não vai se repetir jamais. Culpa do despertador? Acho que não! A providência tem suas maneiras de agir.