O SÉCULO DO ÁTOMO. COMO SER JUSTO? O QUE É JUSTIÇA?

“Para que tamanha afobação? O futuro sempre nos chega a uma velocidade de 60 minutos por hora”. Albert Einstein.

São essas constatações que nos fazem parar e pensar na correria que vive a humanidade. Einstein foi considerado pela “Revista Time”, anos atrás, como “O Homem do Século XX”. Não foi um sacerdote, um estadista, um ditador, um magnata que obteve esse destaque. Era simplesmente um cientista que gostava de ser chamado de matemático e concebeu a “Teoria da Relatividade”.

Espaço e tempo, fundamentos do universo, não são absolutos, mas sim relativos.

A velocidade da luz é imutável e não pode ser ultrapassada.

Um objeto acelerado indefinidamente, ao se aproximar da velocidade da luz, se transforma em energia. A célebre equação, E=mc2. Energia igual à massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado.

É a quebra para a fissão do átomo, cujo efeito prático é o DNA da energia nuclear.

Definiu o físico o início do que na mão do homem seria gilete nas mãos de um macaco enjaulado, como se diz no popular, e o gênio antevia essa situação, com a dominação do processo pelo homem.

Nesse anfiteatro inegável o homem aparentemente busca a realização social até mesmo sob o pálio dessas forças, basta olhar o cenário internacional e mesmo regional em suas projeções.

O centro gravitacional é a subjetividade, a seta aponta para a justiça social que se colima em meio à afobação, quando o futuro nos chega a “sessenta minutos por hora”,

No Livro de Enoque, o Paraíso é chamado de Jardim da Justiça. (1,Enoque 32,3;77.3”).

“Uma mudança fundamental na natureza humana deve ocorrer para chegarmos à Idade de Ouro da Justiça.” Pontifica Hans Kelsen, notabilíssimo cientista do direito em sua obra “O que é Justiça?”.

Um esteta dos tempos do direito objetivo, Kelsen, um dos mais respeitados juristas do mundo, divaga e não encontra respostas precisas. E muitos ousam inquirir esses conceitos.

É evidente que não pode haver uma ordem justa em linearidade no amplo espectro da heterogeneidade humana.

Felicidade, se assim entendermos, é o que representa para cada um, para si mesmo, um estado de coisas. Claro que a felicidade de um entre em conflito com a felicidade de outro. Por quê? São todos desiguais em tudo, somente a liberdade de escolha e de viver é de todos, neste caso, padrão exclusivo intransponível. Ninguém abre mão de sua liberdade, a não ser pela força.

Nenhuma ordem social poderá resolver o problema da felicidade de uma forma justa seguida a crença de felicidade de cada ser humano.

Por quê?

Por não se perder o que nunca se teve, justiça social concentrada nas felicidades individuais somadas. E nunca se terá. Só o desaparelhamento de visão histórica pretérita e de futuro possível não consegue enxergar essa certeza pacífica.

O Paraíso de Enoque não em vão é o "Jardim da Justiça". Só no Paraíso se encontrará JUSTIÇA. E poucos percebem. Há Algo em algum lugar onde não mais existe doença, sofrimento e morte, enfim a felicidade, a calma, o Paraíso.

JUSTIÇA SOCIAL É RESERVADO AOS DEUSES.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 17/07/2019
Reeditado em 17/07/2019
Código do texto: T6697913
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