"O TRANCO DA MORENA ROSA"
(Imagem do google, que muito pouco difere daquela que presenciamos da nossa janela)
Certa ocasião, acordamos em alta madrugada,ao som de uma canção gauchesca em volume muito alto.Da janela de nosso quarto que dá para uma rodovia de trânsito intenso, porém , pouco movimentada na ocasião em que ouvimos a dita melodia – o que faz algumas décadas - fomos, minha esposa eu , assuntar o que estava ocorrendo.
Uma camionete cabine dupla,com som poderosíssimo, havia estacionado do outro lado da rua.
Dois casais muito bonitos,"pilchados" - com indumentárias gaúchas, pra quem desconhece o termo - faziam do asfalto em frente a nossa janela ,sua pista de danças.
A princípio ficamos irritados, querendo tirar satisfação com a gaúchada pilchada, mas...
Era tudo tão belo e perfeito, um bailado impecável , que perdoava o susto a que haviámos nos submetido , além da brutal invasão à nossa sagrada lei do silêncio.
Resumindo...
Escancaramos a janela e ficamos ali - embasbacados - assistindo aquele show de coreografia dos pampas.
Ao final...Só nos restou partir para os aplausos e receber em troca alguns gestos e acenos de agradecimentos daquele povo desconhecido.
No dia seguinte, levado por um impulso, adquiri um LP do grupo gaúcho “Os Mirins” com a canção da madrugada, inclusa.
A partir daí, a cada reunião que ocorria com a animada vizinhança de então, o nosso lado “ligeiramente gaucho” sobressaía e tudo acabava em dança. Nem preciso dizer que sempre ao rítimo frenético do " Tranco da Morena Rosa".
O tempo passa, a vizinhança muda, a gente envelhece e muda um pouco “o tranco”.
Clic no link abaixo para ouvir:
https://www.youtube.com/watch?v=gKKLY5h3T5Y
(Imagem do google, que muito pouco difere daquela que presenciamos da nossa janela)
Certa ocasião, acordamos em alta madrugada,ao som de uma canção gauchesca em volume muito alto.Da janela de nosso quarto que dá para uma rodovia de trânsito intenso, porém , pouco movimentada na ocasião em que ouvimos a dita melodia – o que faz algumas décadas - fomos, minha esposa eu , assuntar o que estava ocorrendo.
Uma camionete cabine dupla,com som poderosíssimo, havia estacionado do outro lado da rua.
Dois casais muito bonitos,"pilchados" - com indumentárias gaúchas, pra quem desconhece o termo - faziam do asfalto em frente a nossa janela ,sua pista de danças.
A princípio ficamos irritados, querendo tirar satisfação com a gaúchada pilchada, mas...
Era tudo tão belo e perfeito, um bailado impecável , que perdoava o susto a que haviámos nos submetido , além da brutal invasão à nossa sagrada lei do silêncio.
Resumindo...
Escancaramos a janela e ficamos ali - embasbacados - assistindo aquele show de coreografia dos pampas.
Ao final...Só nos restou partir para os aplausos e receber em troca alguns gestos e acenos de agradecimentos daquele povo desconhecido.
No dia seguinte, levado por um impulso, adquiri um LP do grupo gaúcho “Os Mirins” com a canção da madrugada, inclusa.
A partir daí, a cada reunião que ocorria com a animada vizinhança de então, o nosso lado “ligeiramente gaucho” sobressaía e tudo acabava em dança. Nem preciso dizer que sempre ao rítimo frenético do " Tranco da Morena Rosa".
O tempo passa, a vizinhança muda, a gente envelhece e muda um pouco “o tranco”.
Clic no link abaixo para ouvir:
https://www.youtube.com/watch?v=gKKLY5h3T5Y