800 TEXTOS... 12 MIL LEITURAS !

Já diziam os chineses que "uma caminhada de mil quilômetros começa com o primeiro passo" e este eu dei lá por 2009 ou 2010, quando me inscrevi no RECANTO DAS LETRAS, vindo de um OVERMUNDO cheio de interdições e "questõezinhas". Um Mundo novo se abriu, com a Direção evitando interferir nas obras e ações de seus inscritos -- não imagino quantos -- e dando suporte instantâneo às dúvidas e dificuldades que relatamos. Fosse eu reclamar, diria que continuo sem conseguir me relacionar com os leitores que comentam meus escritos. Gostaria de dialogar, ponderar algo ligado ao comentário mas, se tento fazê-lo, abre-se uma página técnica do tal OUTLOOK que não sei como preencher. Penso que para atingir a excelência nosso RECANTO deveria adotar um programa mais acessível, "amigável" como dizem, que permita o "pingue-pongue" existente no setor de Comentários maioria dos portais, Facebook, Youtube e o Overmundo, entre êles.

Fora isso, o RL é um paraíso... fechei nesse fim de semana 12 MIL leituras (um espanto, no meu caso !) e exatos 800 TEXTOS, quase um recorde entre os amigos que conheço e sei ligados às Letras. Se fosse apenas POESIA,certamente há gente que tem até mais obras (aqui em Belém), só que não em tantos estilos e nos 2 gêneros. Ousei "rascunhar" 2 peças de teatro ordinárias e estou às voltas com uma terceira, que sequer imagino como irei terminar. "Claudicando" no Cordel, estilo assaz difícil, já cheguei às 100 obras, quase esgotando os assuntos, a inspiração cansada não consegue mais "garimpar" novos temas. Produzi uma "enxurrada" de sonetos medíocres, boa parte abordando a nojenta Política, assunto que detesto mas que não me larga hora nenhuma. Das trovas, que adoro, são perto de 400, agrupadas em postagens com 5, 10, 20 ou mesmo 100 "quadrinhas" singelas, expressão maior de lirismo rimado.

Mas há ainda as "esquivas" GLOSAS, quase uma tortura, desafio árduo, fora os poemas livres e, claro, Letras de Música, eu que componho desde os 19/20 anos. Crônicas escrevo a mais de 30 anos e o primeiro "conto" nasceu em 1969/70... a insistência em escrevê-los me tornou bem melhor, estão mais curtos agora e muito mais interessantes. Contudo, as crônicas são quase todas na primeira pessoa, "egocentrismo" latente e, na essência, autobiográficas. "Narcisismo" à parte, ME DOU parabéns, pois sei que mereço ! Cumpri até aqui o que suponho ser meu Destino e o fiz o melhor que pude.

Se a ciranda da Vida permitir e a Sorte colaborar verei ainda vivo esses textos em forma de livro, de capa e páginas... caso contrário, alguém o fará por mim, grande parte do que produzi tem méritos para ser publicada. (Curioso, isso até parece um Prefácio !) Todavia, com ou sem prefácio, que conste deles PERMISSÃO para cópia livre... LIVROS são para serem lidos e, quanto mais gente o fizer, melhor será !

"NATO" AZEVEDO (em 9/julho 2019)