MEMÓRIA: PRESENTE CRUEL DOS ANOS
O que se sente é não reconhecer as fisionomias das pessoas nem sequer seus nomes.
Parece piada, mas não é.
Outro dia, na fila da caixa do supermercado, na minha frente, estava uma bonita mocinha.
-Olha, mocinha. Você me é bem familiar. Como se chama e de onde é?
-Meu nome é Ana, PAPAI. Sou da capital e vim visitá-lo, ontem.