LERO-LERO, ATÉ CERTO PONTO
Em solenidades comparecemos, muitas vezes, por mera obrigação social. De pé, lugar desconfortável. E aí, um convidado pede a palavra. Ao invés de ser conciso, abusa da verborragia : uso excessivo de palavras para dizer coisa de pouca importância, diz o HOUAISS.
Falando desse assunto um tanto cômico, vem-me à lembrança a figura de PEDRO ONUKI. Assessor de diversos presidentes da ABCEL. Cidadão linense, de uma simpatia impar, comunicativo. Sabia relacionar-se bem com todo mundo de qualquer nível hierárquico. Numa coincidência incrível faleceu no dia 18 de junho de 2008, quando celebrávamos o Centenário da Imigração Japonesa.
Quando o orador se exaltava em demasia e não queria soltar o microfone, o Onukisan se aproximava como não quisesse nada, postava atrás do falante e discretamente dava-lhe alguns puxões na barra do paletó. O orador desconfiava e partia para a peroração (final do discurso).
Aqui fica a sugestão, Hiranosan, quando como mestre de cerimônia enfrentar caso igual.