DAQUILO QUE EU SEI!
Muito se fala, em ter conhecimento relativo a tudo, que diz respeito aos temas humanos e práticos da vida.
O tido como sábio, domina os sentidos e sentimentos humanos, tanto quanto o renomado sabedor técnico, didático, tem o conhecimento e habilidade do campo profissional.
Ocorre ainda, muitas vezes, pensarmos que sabemos em essência, a amplitude, daquilo que se passa ao nosso redor.
Em breve reflexão, como se pode afirmar, dentre tantos sentimentos, percepções, atitudes, preferências pessoais, qual a regra ou receita ideal, para viver em plenitude?
Como pode-se dizer, categoricamente, que dominamos o conhecimento de tema, conteúdo, técnica de determinado ramo de atividade, se tudo está em constante evolução conceitual, tecnológica, de prática e resultado?
Com que certeza, podemos conceber, que temos o controle e ciência de tudo que acontece em nossa proximidade, social e de interesse pessoal?
Com tantos e constantes fatores a ponderar, podemos certamente compreender, que estamos diante do enigma perene, em estágio mutante, sem fim, onde tudo é relativo, provisório, momentâneo, circunstancial, no tempo, nas ideias, das descobertas, num caminho, sem destino final alcançado.
Somos a própria concepção temporal, em constante desenvolvimento empírico e material, traçando os rumos do nosso próprio eu, encontrando habilidades, provando interações humanas, em mútuas sintonias, nos mais diversos vetores de interesses instantâneos e graduais.
Compondo um resumo deste cenário complexo, de entendimento geral, digamos que sabemos, bastante de algo, um pouco de tudo e muito de nada.
Talvez, apenas talvez, a célebre frase do notório filósofo Sócrates, descreve em precisão, confunde em reflexão, ou apenas sugere, por ocasião, que sejamos provocados a pensar profundamente, despretensiosamente o seguinte:
EU SÓ SEI, QUE NADA SEI!
Devemos, no mínimo considerar:
DAQUILO QUE EU SEI, certamente, falta muito pra dizer, que entendemos de algo, verdadeiramente!