A MODA É DOMA, É DONA QUE NÃO AMOLA.


Moda a moda, foras de moda são  moda que a moda temporal há tempos incoMODA
        
Moda a moda, dentre modas, dentros da moda incomodam-se às inquietas concepções que os põe aquém na nova moda.
         
Moda a moda, bem ou mal, velha ou nova, vai e vem, e no agora do seu tempo em que se tornou moda é doma que não amola. 

É artigo não raro de efeito nauseabundo feito excremento gororoba, que inflama a fleuma e o ego dos parvos, dos incautos e dos ota's; dos ricos e dos pobres; dos súditos e dos nobres. Tampouco, poupa os ditos cujos papas mídias pop's dessa moda. 
       
É bom que saibas sem segredos e sem  delongas no frist time today  agora, ainda  que em Havana, Angola, Bagdá, Paris ou Noves fora York moda, que a passarela do mundo globalizado gira-roda, desfila sobre o próprio eixo feito uma bola. Que um dia tem 24 horas, e que tudo conceitualmente deriva, gravita e circunscreve-se em torno dos padões do sistema social de consumo descartável e de origem indubitávelmente duvidosa. Que segundo a segundos, minuto a minutos, ou de hora em hora, cria, aliena ti guarda à vista, governa, impõe, inspeciona, endoutrina, espiona, predica, parquea, controla, calcula, aprecia, censura, comanda, nota, registra, sela, mede, recensea, tarifa, cota, avalia, patentea, autoriza, rotula, impede, admoesta, licencia, submete, reforma, corrige, reenvia, extorque, utiliza, explora, monopoliza, resgata, pressiona, reprime, mistifica, multa, rouba, vexa e vilependia, espanca, maltrata, acossa, desarma, garrotea, aprisiona, fuzila, metralha, deporta, traí, julga, condena, enforca, vende, exila, ridiculariza, desonrra, ultraja.

A moda do modernismo e do pós e dos "ismos", a moda do style e dogmas ou  a grosso modo a moda à sua moda, sob pretexto da utilidade pública e do bem estar social também virou moda. Consome, costura e devora os servos e parvos foras de moda quão os filhos, e por ai vai sob a espada de Dâmocles passando o ferro, carimbando o passaport e os rumos daquele que pela lei da repetição servirão à servidão como instrumentos esquecidos no camarim da vã estória.

No cardápio recheado, o prato a la carte servido à moda da casa são tristes pax-vobis enrolados vítimas da dita moda de efêmero e fugaz reinado. Como a ordem dos fatores não altera o contéudo da moda, não importa, dentro ou fora; tarde ou sem demora; há um tempo em que sóis moda, há um tempo em que és "o fora de moda", e há o tempo em que sequer tu fostes lembrado ou esquecido pela nora, pela madrasta, ou pela prima dona droga dessa moda.

Vêde então, seu "filho d'moda"! Já que a moda do sistema não amola os foras da e os foras de moda, quão os que andam na crista,  na onda da nova moda, o preço da conta a pagar, o estilista d'alta costura manda ligeiro e sem demora. É glamour que vem com juros, multas, correções, trs, IPI, ICMS, IPTU, TAXA de LIXO, TAXA de ILUMINAÇÃO, DPVAT, ETC..

É glamour que vem com corrupção, falta de saúde e educação, segurança, transporte, etc..

Assim ó pá!  À parte os louros do podium como tesoura sem fio é cega e inútil sem a pedra de afiar que  amola, ora pois, pois, tu podes me dizer então no agora já que o flash  da máquina disparou a foto no último dia do ano, bem na marca da hora quem afinal de contas inventou a diarréica merda dessa moda?


MANUELSERRAO - SZL/MA - O.S.S - 27.01.2004.

serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 26/09/2007
Reeditado em 31/12/2007
Código do texto: T668717
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