PASSANDO O PANO
O presidente Jair Bolsonaro está comemorando assinatura de um acordo Mercosul e União Europeia engavetado desde 1999, porque não é bom para Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Esse acordo abre o mercado para licitações de empresas europeias, enfraquecendo mais ainda a engenharia e indústria nacional. O presidente comemora a perspectiva de que 'vamos vender mais commodities agrícolas'.
O acordo também foi assinado para dar um gás na candidatura de Mauricio Macri na Argentina. Com isso os fracassos dos governos Bolsonaro e Macri ficam menos evidentes e eles faturam com o factoide.
A sociedade ligada na imprensa comercial não entende sobre o acordo, mas passa pano. Assim como passa pano para Carlos, Flávio e Eduardo, filhos de carreira de Bolsonaro. Um mais envolvido em crimes do que o outro, mas são tolerados porque não são 'esquerdopatas'.
O filho do Lula, ninguém sabe seu nome, foi perseguido com fake news que apontava que era dono da Friboi, da Oi, que tinha uma Ferrari dourada, que era dono de ilhas em Fernando de Noronha, a sociedade não perdoou e compartilhou como se fosse verdade.
Já com os três porquinhos, ou patetas, que interferem no governo do pai, participam de milícias, homenageiam assassinos, empregam criminosos como assessores, a sociedade hipócrita minimiza e passa o pano.
Outra passada de pano é em relação ao ministro Moro, pego em crimes irrefutáveis. Mesmo com todo o material provando seus conluios com procuradores da força tarefa da Lava Jato, para perseguir e prender inocentes, extorquir empresários em troca de delações falsas, com tudo publicado nos principais jornais do mundo, os canalhas ainda organizam manifestações em sua defesa.
Militar da comitiva presidencial que ia para o Japão, tentou traficar 39 kg de cocaína em avião da Força Aérea Brasileira e foi preso na Espanha. O general que é do gabinete de segurança nacional disse que é normal, enquanto o ministro da justiça disse que foi um caso isolado. Se fosse com Lula ou Dilma...
Ricardo Mezavila.