SEM CHANCE...
Quis estudar numa escola particular de renome como fizeram outros garotos de sua comunidade, visando a alçar altos voos no tocante à consecução de uma profissão promissora, mas suas condições financeiras não lhes foram suficientes, impedindo-o de fazê-lo no seu devido tempo, ficando condicionado ao programa curricular básico de sua comunidade e sempre culpou as condições socioeconômicas de seus familiares pelos seus insucessos momentâneos .
Quis trabalhar desde cedo para ajudar nas despesas domésticas de sua família, como muitos outros jovens de sua idade o fizeram no passado, mas o Estatuto da Criança e do Adolescente o impediu de fazê-lo, e ainda que tivesse tentado atuar como menor aprendiz, dentro dos parâmetros legais, na única empresa empregadora existente na sua região, sua escolaridade condicionada a um sofrível nível fundamental 1 não lhe permitiu conseguir uma colocação de emprego sofrível.
Quis ser jogador de futebol, para ganhar um bom dinheiro para ajudar sua família, como outros garotos de algumas comunidades vizinhas o fizeram, mas como era apenas um esportista mediano, sem condições de frequentar uma escola de futebol na comunidade vizinha, ele não teve como seguir em frente, tendo fracassado inúmeras vezes nas peneiras dos clubes por onde passou.
Quis ser um ativista de causas que carecem de bons argumentos para um pleno convencimento das pessoas incautas e no futuro com a ajuda dessas pessoas se tornar um homem do povo influente na sua comunidade, mas não logrou o êxito aguardado, pois as pessoas de seu convívio ainda que acreditassem no seu poder indutivo, cultuam a velha máxima popular de que “santo de casa não faz milagres”.
Quis recorrer ao prestígio de um homem do povo que visitava sua comunidade de quatro em quatro anos à procura de votos e o fez na primeira chance que teve, mas apenas ouviu desse “santo homem” a simples promessa de que se fosse vitorioso nas eleições vindouras, pensaria numa eventual colocação no quadro de seus colaboradores mais atuantes durante o período eleitoral.
E esse cidadão desassistido de si mesmo, de tanto querer e pouco fazer no sentido de melhorar positivamente sua situação socioeconômica, continua esperando que o mundo ou o acaso lhe dê uma nova chance até hoje...
Quis trabalhar desde cedo para ajudar nas despesas domésticas de sua família, como muitos outros jovens de sua idade o fizeram no passado, mas o Estatuto da Criança e do Adolescente o impediu de fazê-lo, e ainda que tivesse tentado atuar como menor aprendiz, dentro dos parâmetros legais, na única empresa empregadora existente na sua região, sua escolaridade condicionada a um sofrível nível fundamental 1 não lhe permitiu conseguir uma colocação de emprego sofrível.
Quis ser jogador de futebol, para ganhar um bom dinheiro para ajudar sua família, como outros garotos de algumas comunidades vizinhas o fizeram, mas como era apenas um esportista mediano, sem condições de frequentar uma escola de futebol na comunidade vizinha, ele não teve como seguir em frente, tendo fracassado inúmeras vezes nas peneiras dos clubes por onde passou.
Quis ser um ativista de causas que carecem de bons argumentos para um pleno convencimento das pessoas incautas e no futuro com a ajuda dessas pessoas se tornar um homem do povo influente na sua comunidade, mas não logrou o êxito aguardado, pois as pessoas de seu convívio ainda que acreditassem no seu poder indutivo, cultuam a velha máxima popular de que “santo de casa não faz milagres”.
Quis recorrer ao prestígio de um homem do povo que visitava sua comunidade de quatro em quatro anos à procura de votos e o fez na primeira chance que teve, mas apenas ouviu desse “santo homem” a simples promessa de que se fosse vitorioso nas eleições vindouras, pensaria numa eventual colocação no quadro de seus colaboradores mais atuantes durante o período eleitoral.
E esse cidadão desassistido de si mesmo, de tanto querer e pouco fazer no sentido de melhorar positivamente sua situação socioeconômica, continua esperando que o mundo ou o acaso lhe dê uma nova chance até hoje...