Crônica. Família Béllier
Crônica
A família Béllier.
Socorro! As lágrimas me afogam e asfixiado morrerei porque não posso boiar acima de minhas lágrimas que são infinitas e profundas.
Quando o amor floresce, inexplicavelmente, no peito arde por fora e queima intimamente o fogo abrasador que não se apaga nem consome os gases do ágape.
No canto soa o amor profundo. de dentro sai Os fervilhões formigando e os vermelhos virginais eclodem na sincronia das emoções em harmonia com notas musicais.
Os surdos escutam alto o vôo do passarinho. Entendem que cedo ou tarde cada um sai do seu ninho e voa, e voa, voa.
Mas vai para onde for, mas sempre a corda do amor faz voltar, faz reviver, faz chorar se resistir, a vontade de viver abertamente esse amor, profundo, intenso, puro e forte que faz adoecer àquele que dele se prende por meramente querer, que só o se desprender será capaz de fazer o morto envivecer.
Amor, pureza, paixão, lutas, conflitos, limitações diversas eleva a atmosfera dessa família de surdos mudos a serem o melhor que puderem ser.
Se delicie com esta história e sinta estas emoções, caso haja sensibilidade afinada.