Parque dos Príncipes


Faz tempo não faço uma crônica. Poderia até ser dedicada a alguém. Neste caso poderia dedicar a Megan Rapinoe. Brilhar no parque dos príncipes como ela brilhou é algo com emoção e significado para um mundo inteiro.

Megan Rapinoe não é uma mulher que luta só no campo de futebol feminino. Luta por causas políticas que a impede de cantar o hino; e luta pelo direito de toda jogadora ter o mesmo direito que os jogadores, tanto na questão remuneração quanto em muitas outras.

Enquanto eles viajam na primeira classe em viagens longas, elas têm que ir na classe econômica, isso para dar um exemplo? Essa diferença segue em hotéis, tipo de gramado e até na hora das entrevistas. Tem sempre um tentando impedir os repórteres de entrevistá-las. Estes exemplos no primeiro mundo, já pensou por aqui? Por aqui, perguntem a Marta que foi coroada rainha e as outras meninas.

Por essas e outras torço por Megan Rapinoe, não somente para que os Estados Unidos vençam essa copa, sendo que o Brasil já pendurou as chuteiras, mas para que as mulheres vençam junto a Rapinoe e o futebol feminino tenha mais recursos e mesmo privilégios oferecido as seleções masculinas.

Ao ser entrevistada, Rapinoe elogiou as meninas do time Francês e as parabenizou pelo jogão que fizeram. Isso é compartilhar brilho. Mais um motivo para se gostar de Megan que divide o título de capitã com Alex Mogan.



 
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 29/06/2019
Reeditado em 29/06/2019
Código do texto: T6684241
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