ATÉ QUE PONTO A HUMANIDADE RESISTIRÁ ÀS MUDANÇAS EM SUA EXISTÊNCIA?

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sábado, 29 de junho de 2019

Existem pessoas que possuem o costume de acordarem muito cedo. Antigamente até diziam que "se acordava com o galo", porque esse bicho costuma, já de madrugada, cantar. E com isso desperta aqueles que possuem sono leve.

Sou desse tipo de pessoa. Mas nem possuo o tal de sono leve. Simplesmente o meu organismo adquiriu uma certa disciplina, diga-se, que me faz acordar logo cedo, lá pelas cinco horas da manhã, ou perto disso.

E lembro muito bem quando jovem, minha mãe costumava acordar a mim e ao meu irmão, para irmos trabalhar. E quando ela abria a porta do quarto para isso, ainda no escuro, antes de me sacudir eu já lhe dizia estar acordado. O que não acontecia com o outro.

Um costume também adquirido ainda jovem era o de ligar o rádio já cedo do dia. Ia para o banheiro assear-me e com o tal de radinho de pilha ligado ao lado, ouvindo as notícias daquele dia. Nesses tempos atuais usa-se o smartphone ou algum aparelho com a tecnologia do wi-fi/bluetooth. Modernidade pura.

Esses costumes até nem chegam a ser tão comuns em muitas das pessoas dessa vida. Há delas que até nem gostam de ouvir o que dizem "coisa nenhuma". E até nem as podemos classificar como omissas/indiferentes/alheias/ e que tais. Talvez por isso é que esbarremos em tantas dificuldades no país. Principalmente no âmbito político.

Então, como sou veterano nesse processo, é que arrisco-me a tecer certas ilações. E a primeira delas tem a ver com o baixíssimo nível das imprensas do país. A escrita, televisa e falada. Mas agora temos a internet, também, que junta tudo aquilo num só âmbito.

E como rolam absurdos nesses meios. Ainda bem que já criaram apps e sites para desmentidos de tantos deles. Infelizmente são poucos aqueles que vão atrás das verdades. Busquem apurar o quê é que é. Infelizmente, repita-se. E num paradoxismo absurdo, vemos o mundo virar de cabeça para baixo com tanta baixaria. Podemos até afirmar: sujeira.

Enfim, a humanidade parece não querer viver melhor. Filtrar de seu cotidiano tudo aquilo que a prejudica e/ou faz mal. E isso é muito fácil de se perceber pelos números ilimitados/inusitados e absurdos de doenças ditas novas. A mais conhecida de todos é o tal de estresse (stress). Que atinge a muitos milhões dela. E anda causando um caos entre todos.

Mas há também muita gente morrendo por outras, que se oriundaram das tais modernidades tecnológicas. Penso até que o progresso tecnológico poderia cessar de evoluir e crescer. Já alcançamos o necessário para vivermos bem e melhor. Mais do que em um passado quase recente. Por que se não, onde iremos parar com tantas mudanças?

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 29/06/2019
Código do texto: T6684239
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