Sensibilidade e Sonho
Há dias que a gente acorda mais sensível do que de costume. Vu repetir um verso de uma música linda de mestre Zeca Baleiro: "Estou tão à flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar". São momentos em que priorizamos a sensibilidade, evitamos discussões, damos até um drible da vaca na realidade, afinal a realidade corta qualquer barato de sensibilidade. A realidade só nos induz à preocupação, à aporrinhação, à grossura, às complicações e etc e coisa e tal.
Penso que precisamos de um momento para curtir a sensibilidade, recordar, divagar e... sonhar. Por que não? Por que temos sempre quer ser realistas em tempo integral, pririzando a chatice do cotidiano? Pra que viver eternamente sofrendo, com raiva, puto da idae de baixo astral? Sim, temos o direito de de buscar um tempinho para esquecer a vida em preto e branco e deixar aflorar os devaneios, os sonhos, as viajadas ao reino da fantasia.
Sempre que psso, quando a sensibilidade aflora e dá as caras, eu me isolo num mundinho particular e curto meus sonhos, às vezes ate chro e rio alternadamente de prazer, distante muito distante da mesmice do cotidiano.
Valorizo a sensibilidade e embarco nos sonhos, até acredito em futuro, apesar de véio e cansado de guerra. Lembro sempre o que disse Chaplin:
"Enquanto você sonha você está fazendo o rascunho do futuro". Sonha veio perdido e caduco. Inté.