PARADOXISMO

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Quinta-feira, 27 de Junho de 2019

Seria de mais eu afirmar que gostaria de conversar com Freud, caso ele fosse vivo, hoje? Só por isso já posso levar a pecha de um desmiolado, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem.

Todos deveriam saber (ou perceber) que qualquer um de nós pode ser um cientista. Basta querer. Mas, principalmente, voltar-se para um determinado estudo, pesquisa, teste, observação, enfim, os atos necessários para se alcançar as conclusões daquilo em que se empregou e/ou desejou e/ou conseguiu desvendar, resolver e afirmar de modo convicto que é um fato absoluto.

Tal exercício não é fácil. Até pelo contrário. E a primeira coisa é levar pecha de perturbado, desequilibrado, esquisito, dentre muitos outros predicados. Mas mesmo assim aqueles que conservam suas convicções acabam por vencer todas e quaisquer animosidades, relutâncias, desconfianças e afins. E a partir daí suas ideias são aceitas como fato científico. E viram absolutismo pleno.

Mas como nada (ou quase) é perfeito nessa vida, existem os casos dos charlatões. Aqueles que empregam artifícios em seus desempenhos e acabam até por convencer alguns. Até mesmo a muitos. Por isso essa complexidade absoluta em nosso mundo.

Para se entender ou buscar resolver certas coisas nessa vida, daquelas ditas inexplicáveis (e até inexistentes), a Filosofia apresentou pelo menos duas matérias (estudos): a Metafísica e a Ontologia. Por certo, hoje em dia, deve haver mais substratos que possam completar muitas outras análises dos ditos mistérios existenciais.

E um dos tópicos mais complexos que existem entre nós estão as religiões. E nem se deve saber quais e quantas são todas elas no mundo e nessa vida. Mas cada um que pertença a uma delas, garantirá aos quatro ventos que a sua é a verdade absoluta. E sem querer desatinar a ninguém, a sabedoria popular criou um aforismo: "só os idiotas têm certeza absoluta".

Aí entra a figura célebre de Albert Einsten, com seu profundo trabalho sobre Relatividade. E talvez tenhamos todas, possíveis e necessárias explicações a tudo e a todos do que existe nesse mundo (talvez universo). Ou seja: as discussões serão eternas, perenes e definitivas. E é isso o que acontece.

Enfim, resta afirmar só uma coisa: o absoluto/absolutismo ficou em segundo plano. Mas em tempos atuais e modernos devemos nos ater ao PARADOXISMO. Por certo tudo ficará mais simples e mais compreensível a tudo e a todos.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 27/06/2019
Código do texto: T6682708
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