STF, uma Corte à deriva, que acolhe a mentira e aprisiona a esperança
Eu ia guardar em meus alfarrábios esta crônica de Sérgio Medeiros, publicada no jornal GGN de 26/junho/2019, mas preferi divulgá-la assim que a li, temendo que a verdade viesse a mofar no cárcere da desesperança.
Titanic lembra uma tragédia que culminou num belo romance. A dor da perda foi insuperável, mas o filme é belo. A música é bela. A história é bela. A dor relembrada nessa crônica é a da injustiça, que perfura nossas almas e nunca cessará, entretanto, espera-se, chegará o momento em que o horrível se transfigurará no belo. A vida nos ensina que sempre foi assim: a verdade não está no meio, mas no fim.
É o caso da crônica que ora lhe repasso, caro(a) leitor(a). Sei que o horrível permanece, como uma irreversível cicatriz, mas o oportuno texto, não lamurioso mas alimentador de esperanças, é belo.
Uma coisa só lhe peço: Leia-a com amor.
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STF, uma Corte à deriva, que acolhe a mentira e aprisiona a esperança. Não é somente a história que agregará a infâmia de seus atos, insensíveis, inservíveis, decadentes, a vida lhes cobrará parte da conta.
Por um instante, imaginei como seria a alegria que, como uma onda avassaladora, iria se espalhar pelas ruas do país assim que fosse anunciada a liberdade de Lula.
Não foi a decepção, a dor maior foi não poder ver a alegria…
Imaginei o riso contagiante dele, o rosto brilhando de felicidade, resplandecente como o de um menino.
Imaginei os nossos próprios gestos, a mão cerrada de cada um, em todos os lugares um punho erguido num gol, puro êxtase e alegria. As pessoas saindo das casas, nas ruas, nas praças, nos lares, nos bares, a cerveja enchendo cada copo e o brinde efusivo entre todos, todos amigos, todos solidários, todos numa imensa festa coletiva. Não haveria espaço para lembranças tristes em tal manifestação, somente luta e resistência insubmissa seriam toleradas, para compartilharem os sorrisos.
E ai, nestes tantos atos espontâneos, talvez, estaria o germe de um novo mundo, fundado no desprendimento e no riso.
Por isso posso dizer mais uma vez.
Não foi a decepção, a dor maior foi não poder ver a alegria...
Olhem ministros, ao invés de praticardes a justiça, que viria junto com seus primos irmãos, o riso e a distribuição do pão, vocês insistiram na força, no cultivo do ódio e no encarceramento da verdade.
Não ignorais as mentiras de Moro e Dallagnoll, então porque as acolheram e lhes deram guarida, como se a lei permitisse tal degradação e, ainda que provisória a decisão, isso em nada diminui a infâmia praticada.
A miséria da existência perpassa por vossas mãos.
Crede, para vocês, alguns degraus de Dante já foram transpostos e em direção a um local sem retorno.
Não é somente a história que agregará a infâmia de seus atos, insensíveis, inservíveis, decadentes, a vida lhes cobrará parte da conta. De suas sentenças, não se colhe a verdade, mas apenas uma mal disfarçada arrogância, fruto de medo e poder, escondida em meio a frases pomposas e vazias, um poder vassalo, com rédeas, morais e físicas.
Nem mesmo Caronte se dignará a acolher suas moedas.
Nenhum livro contará suas histórias com regozijo, mas sim com lamentação e desprezo.
Sua maior culpa, não é somente a traição a Constituição cidadã que juraram guardar, seu maior crime é tirar a esperança do povo, que esperava apenas um pouco de liberdade e consolo na voz de um dos seus.
Há tempo de emoção e tempo de razão, tempo de rir, de chorar e de abraçar com força os amigos, engolindo a impotência frente à força bruta. A indignação nesta hora cede ao lamento, à solidariedade, ao abraço.
Mas, o Amanhã (que também é hoje), nos encontrará novamente na luta.
Vocês não perdem por esperar, sem contemplações, a alegria vai vencer o ódio e encher as ruas de risos e esperança.(Sérgio Medeiros).
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Conclusão:
"Alegria de rico é o sofrimento do pobre";
Já a "Alegria de pobre dura pouco"; SÓ DURA 13 ANOS.
Eu ia guardar em meus alfarrábios esta crônica de Sérgio Medeiros, publicada no jornal GGN de 26/junho/2019, mas preferi divulgá-la assim que a li, temendo que a verdade viesse a mofar no cárcere da desesperança.
Titanic lembra uma tragédia que culminou num belo romance. A dor da perda foi insuperável, mas o filme é belo. A música é bela. A história é bela. A dor relembrada nessa crônica é a da injustiça, que perfura nossas almas e nunca cessará, entretanto, espera-se, chegará o momento em que o horrível se transfigurará no belo. A vida nos ensina que sempre foi assim: a verdade não está no meio, mas no fim.
É o caso da crônica que ora lhe repasso, caro(a) leitor(a). Sei que o horrível permanece, como uma irreversível cicatriz, mas o oportuno texto, não lamurioso mas alimentador de esperanças, é belo.
Uma coisa só lhe peço: Leia-a com amor.
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STF, uma Corte à deriva, que acolhe a mentira e aprisiona a esperança. Não é somente a história que agregará a infâmia de seus atos, insensíveis, inservíveis, decadentes, a vida lhes cobrará parte da conta.
Por um instante, imaginei como seria a alegria que, como uma onda avassaladora, iria se espalhar pelas ruas do país assim que fosse anunciada a liberdade de Lula.
Não foi a decepção, a dor maior foi não poder ver a alegria…
Imaginei o riso contagiante dele, o rosto brilhando de felicidade, resplandecente como o de um menino.
Imaginei os nossos próprios gestos, a mão cerrada de cada um, em todos os lugares um punho erguido num gol, puro êxtase e alegria. As pessoas saindo das casas, nas ruas, nas praças, nos lares, nos bares, a cerveja enchendo cada copo e o brinde efusivo entre todos, todos amigos, todos solidários, todos numa imensa festa coletiva. Não haveria espaço para lembranças tristes em tal manifestação, somente luta e resistência insubmissa seriam toleradas, para compartilharem os sorrisos.
E ai, nestes tantos atos espontâneos, talvez, estaria o germe de um novo mundo, fundado no desprendimento e no riso.
Por isso posso dizer mais uma vez.
Não foi a decepção, a dor maior foi não poder ver a alegria...
Olhem ministros, ao invés de praticardes a justiça, que viria junto com seus primos irmãos, o riso e a distribuição do pão, vocês insistiram na força, no cultivo do ódio e no encarceramento da verdade.
Não ignorais as mentiras de Moro e Dallagnoll, então porque as acolheram e lhes deram guarida, como se a lei permitisse tal degradação e, ainda que provisória a decisão, isso em nada diminui a infâmia praticada.
A miséria da existência perpassa por vossas mãos.
Crede, para vocês, alguns degraus de Dante já foram transpostos e em direção a um local sem retorno.
Não é somente a história que agregará a infâmia de seus atos, insensíveis, inservíveis, decadentes, a vida lhes cobrará parte da conta. De suas sentenças, não se colhe a verdade, mas apenas uma mal disfarçada arrogância, fruto de medo e poder, escondida em meio a frases pomposas e vazias, um poder vassalo, com rédeas, morais e físicas.
Nem mesmo Caronte se dignará a acolher suas moedas.
Nenhum livro contará suas histórias com regozijo, mas sim com lamentação e desprezo.
Sua maior culpa, não é somente a traição a Constituição cidadã que juraram guardar, seu maior crime é tirar a esperança do povo, que esperava apenas um pouco de liberdade e consolo na voz de um dos seus.
Há tempo de emoção e tempo de razão, tempo de rir, de chorar e de abraçar com força os amigos, engolindo a impotência frente à força bruta. A indignação nesta hora cede ao lamento, à solidariedade, ao abraço.
Mas, o Amanhã (que também é hoje), nos encontrará novamente na luta.
Vocês não perdem por esperar, sem contemplações, a alegria vai vencer o ódio e encher as ruas de risos e esperança.(Sérgio Medeiros).
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Conclusão:
"Alegria de rico é o sofrimento do pobre";
Já a "Alegria de pobre dura pouco"; SÓ DURA 13 ANOS.