Uma mulher desviada para as nuvens


Após vários dias distantes, sem a presença daquele olhar marcante, sem a iluminação do sorriso, a mulher retornava ao mundo real, onde a vida é marcada por causos, atividades laborais e laços afetivos.

E assim ela retornara. O afastamento permitiu que ela navegasse pelos mistérios da escuridão, da luminosidade da alvorada, do perfume do jardim, da aventura dos livros, da criatividade da imaginação e testemunhou a lua se entregar para o mar.

Ela retornou para caminhada após uma pausa, porque novos passos deveriam ser dados. E logo ela começou a caminhar de maneira gradativa, pois a trajetória é longa e por um tempo indeterminado.

De repente, aquele olhar penetrante a paralisou. Sim!, por frações de segundos seus musculos não obedeciam ao comando dos impulsos nervosos, o tempo estava estático, o perfume amadeirado era predominante na atmosfera naqueles instantes.

O som dos passos fortes eram dados ao seu redor, a presença misteriosa da sedução a envolvia, principalmente quando sentiu aquele toque nos dedos aparentemente ocasional.

Uma viagem se iniciava, com olhos fechados, ao ritmo acelerado daquela respiração masculina, aquela mulher acabou sendo conduzida, desviada para as nuvens pois encontrava-se perdida naquele beijo embalsado pelo amor.

Em face desta descrição, entende-se como aconteceu um encontro imprevisível e angelical entre uma mulher em plena primavera e um homem dual.

Encantos e Boas Energias
Escritora de Alma
Enviado por Escritora de Alma em 26/06/2019
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