E o tempo passa....

Oi Gente,

Tô aqui com saudades de escrever prô cês porque meu pc esta com problemas.

Mas sim, estou com vontade de falar, desta vez, de poesia.

Vi aqui na minha telinha entrevistas com poetas que hoje tem editora e tudo mais. Estão de cabelos brancos e seus primeiros trabalhos foram publicados por eles mesmos, no velho mimiógrafo. Pra quem não sabe que parafernalha é essa, explico.

È um instrumento de metal, com cilindro e manivela, onde a gente encaixa a folha a ser copiada, forjada em carbono e molhada, periodicamente com álcool pra, desta forma, passar o texto pras folhas em branco.

Naquele tempo, normalmente as provas da escola vinham com um cheirinho gostoso do álcool.

Tão.... a poesia.

Nos anos setenta, mais ou menos, os poetas tidos como marginais,dizem eles, viviam de vender esses livretos pra lá de artesanais nos bares, pros fãs dos fracos e oprimidos. Hoje a Gente conta com programas pra pc que nos possibilita editar em casa mesmo e, ainda assim, a gente fica na dependência de agentes e editoras. É claro que uma coisa não se compara a outra, já que as editoras têm toda uma estrutura de propaganda e distribuição.

Neste caso, me refiro mais precisamente ao Chacal, um dos ícones da poesia deste e neste tempo, aqui das minas gerais. E ele veio a publico pra dizer que não há publico pra poesia neste pais. Pois eu acho que ele esta enganado. O consumo de musica nacional, com letras expressivas, esta cada vez mais em alta. Haja visto o sucesso feito consagrado de canções, cujos fãs que lotam os shows e fazem questão de cantar junto.

Pra mim, poema musicado.

Mesmo porque, entendo como poesia todo texto escrito de maneira original; de modo que o escritor mostra preocupação com a forma e com o ritmo da leitura deste texto.

Uma forma bem mais ampla de poesia.

Alguma duvida:

Inté,

Divarrah

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