OLHE TUDO MUITO BEM. MAS COM PROFUNDIDADE.

75516

Terça-feira, 25 de Junho de 2019

Sem querer parecer pretensioso e/ou presunçoso, penso que possuo uma verve filosófica bastante acentuada e presente, porque insisto em tecer teses/teorias a respeito de alguns temas desta nossa vida e desse nosso cotidiano.

E uma delas, já por várias vezes, a externei aqui mesmo nesse espaço, que se refere à inteligência humana. De certo tempo para cá observei tudo com muita atenção e cheguei à conclusão de que ela seja falsa.

E qual o porquê desse entendimento? É óbvio que a princípio o leitor imaginará que esse autor já perdeu sua razão. E por completo. Mas tenho o direito de explicá-la. E o farei a seguir.

Nesses últimos quatro séculos a humanidade deu um salto assustador de progresso. Criou sistemas, métodos, ferramentais, instrumentais e mais alguns afins, que promoveram uma mudança radical nela própria, de forma profunda, extensa, enfim...absoluta.

Entretanto as relações humanas não evoluíram nesse mesmo progresso. Foram criadas muitas leis, muitas regras, regulamentos e normas, com os fins de nortearem o comportamento e, principalmente, a conduta dos seres humanos, buscando colocá-las em ordem, praticamente com um único intuito: o de impedir que ações malignas e maléficas fossem perpetradas por alguém e por todos, afinal.

Dessa forma, se o pleno sucesso de tais ações fossem ou tivessem sido alcançados, não teríamos esse exorbitante número de barbaridades que assistimos em nosso cotidiano diuturnamente.

Mas não ficamos por aqui e nem em só nisso: a cada dia que passa o mundo vai ficando pior. Para tudo e para todos, porque, paralelamente, observa-se um profundo paradoxo nas situações em que vivemos. A tecnologia não está conseguindo resolver as dificuldades no mundo.

E de certa forma, paradoxalmente também , observa-se situações pra lá de perigosas mundo afora. A primeira delas é a quase certeza de que o planeta sucumbirá num futuro nem tão distante. Se pudermos citar como segunda possibilidade, as disputas e guerras entre certas nações, também colocam a situação num patamar de perigo extremo, com reflexos a atingir todo o planeta e os demais povos que nele vivem.

As modificações que a humanidade perpetrou, e isso em todos os sentidos, também tem gerado situações complicadas, desequilibrando as relações entre as pessoas no mundo. E das mais importantes a se observar é essa condição de liberdade. Plena e total. O ser humano age como se pudesse fazer tudo o que quer, sem preocupar-se com nada e nem com ninguém.

Um dos aspectos principais que se pode observar nisso é o descompromisso com a família. Elas hoje praticamente nem existem. Pode-se até imaginar que os tempos mudaram e essa propriedade também sofra essa e/ou muitas mudanças. Mas a estrutura da humanidade está amparada e embasada nela. O início da relação humana, obrigatoriamente, se deu, se dá e se dará, sempre, numa família.

Uma questão importante deve ser observada por todos. O ser humano parece possuir uma propriedade que o transforma num ser relapso, por natural. Busca sempre agir de forma a transgredir a tudo aquilo que foi criado, gerado e normalizado em suas ações junto à sociedade. E isso acaba por gerar todo esse descalabro com o qual estamos vivendo nesses tempos modernos.

Não é difícil a alguém perceber o quanto de dificuldades estamos vivendo nessa vida. Em nossa cidade, país e também mundo afora. E o primeiro estágio dessa percepção está num ponto específico: a violência. E ela está em todos os lugares, em todas as situações, em todas as circunstâncias e, finalmente, em quase todos os nossos lares. Basta prestar atenção. Mas de forma minuciosa. Sem pretender "tapar o sol com uma peneira".

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 25/06/2019
Código do texto: T6681135
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.