BATE-PAPO ENTRE JAPONESES
Encontramo-nos na quermesse, numa dessas noites. Aquela conversa fiada, há quanto tempo, por aonde anda, e a família, própria de velhos conhecidos.
Após umas e outras –quentão e cerveja – ele disparou: -Espere aí. Você vem me chamando de Tanaka. Mas, meu nome real é Suzuki. Sou de Guaiçara, não de Sabino. O meu também não é Tamura, retruquei. É Sato, de Gurupá.
Muito prazer. Estendemos a mão e rimos muito. Coisa de japonês. Não dizem que somos todos iguais? Até a gente às vezes se confunde. ..