Era uma vez um par de nádegas

Boa tarde meus 23 fieis leitores e demais 36 que de quando em vez passam por aqui sem entender nádegas do que este Bacamarte escreve.

Pois bem, eu ia iniciar essa crônica com o título "Era uma vez uma bunda", depois desisti e resolvi mudar. Achei que bunda poderia soar meio ofensivo, embora, as bundas, em si, não o sejam. A não ser quando flatulam em público. Então preferi usar nádegas que, embora igualmente possam flatular em público, soem mais técnicas, sem conotação vulgar.

Não que as bundas sejam vulgares em si, até podem ser, em determinados momentos, como o supra citado e em outros que, por decoro, não citarei. Todavia, as nádegas não deixam dúvida alguma acerca de sua invulgaridade. Poderia usar glúteos, também, mas daí achei, por outro lado, que soaria técnico em demasia e, assim, pretencioso e pomposo. E, mesmo que os glúteos possam ser limpos com pompom com protex, principalmente no caso dos bebês, soa pomposo o seu uso em uma crônica.

Assim, minha autocensura eliminou a bunda e os glúteos, permitindo apenas a exposição das nádegas. Exposição no sentido literário, não literal, que daí as nádegas ficariam, igualmente, vulgares. Nádegas, bundas ou glúteos expostos somente na praia, durante o verão, e mesmo assim os femininos, visto que os masculinos não o são, usualmente, devido a hábitos culturais arraigados. Mulher pode, homem não pode. Ou não deve, segundo a cultura hegemônica.

Por fim, depois de tanto me explicar, acabei esquecendo o que iria escrever na crônica "Era uma vez uma bunda" e desisti de falar sobre elas e tampouco sobre os glúteos e as nádegas. Nada de nádegas, agora. Era uma vez um par de nádegas, também.

Inté, seus nedegudos e nedegudas.

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

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(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina

Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".).

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 21/06/2019
Reeditado em 22/06/2019
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