NO CAMPO DE BATALHA.

É importantíssimo para qualquer soldado que está em campo de batalha o prévio conhecimento do inimigo. O conhecimento traz informação, que por sua vez, resulta em poder para o combatente. Quanto mais informações, maior a possibilidades de vitória.

Imaginem uma guerra; um poderoso exército com grande número de soldados e recursos bélicos. Contra o oponente, com razoável número de soldados, e recursos inferiores, porém, esse exército menor é liderado por comandantes com alto conhecimento em todos os campos de batalhas, e, 'principalmente', conhecem a fundo as estratégias do seu rival 'mais forte'. Contudo, o exército numeroso é liderado por pessoas de pouca experiência e que confiam plenamente na tecnologia e no número elevado de soldados, achando que com isso a guerra já está garantida.

Confiantes na vitória sobre o inimigo, aparentemente, 'fraco', eles partem para batalha, sem a menor preocupação, sem a elaboração de estratégias previamente estudadas. O resultado será semelhante ao do Vietnã.

.Um bom exemplo de exército que era poderoso, 'não pelo número de soldados', mas, pelas estratégias bem elaboradas de seu comandante era o exército de Alexandre Magno, mais conhecido como 'Alexandre o Grande'.

Alexandre Magno nasceu em 356 a.C filho de Felipe ||, ele sucedeu o pai no trono quando tinha apenas vinte anos de idade. E passou a maior parte de seus anos no poder em uma série de campanhas militares sem precedentes através da Ásia e nordeste da África. Até os trinta anos ele havia criado um dos maiores impérios do mundo antigo, que se estendia da Grécia para o Egito e ao noroeste da Índia. Morreu invicto em batalhas e é considerado um dos comandantes mais bem sucedidos da história. Ele é um claro exemplo de que uma guerra não se vence somente com soldados e armas, mas é preciso boas e eficazes estratégias e conhecimento.

Outro bom exemplo, Bíblico, é o de Gideão, que venceu um forte exército com apenas trezentos homens. Gideão seguindo um ousado plano e indo a batalha contra uma grande multidão com apenas 300 homens, armados com buzinas, tochas e cântaros, derrotou o grande exército oponente, que embora número, era cheio de superstições e crendices, sabendo disso, orientado por Deus, a estratégia simples prevaleceu.

O motivo que me levou a falar desses assuntos nessa crônica, é porque nós vivemos numa constante guerra, todos os dias, em todos os sentidos, eu sei que muitos podem até discordar do que estou falando, mas, a grande verdade é que vivemos em batalhas constantes, em todos os momentos das nossas vidas. Da primeira hora da manhã a última, existe um inimigo que quer nos derrotar a todo custo, um inimigo ousado, destemido, que usa de paciência para nos estudar, para ver qual é as nossas fraquezas, e quando descobre o nosso ponto fraco ele prepara uma estratégia de ataque que se não atentarmos, certamente que seremos derrubados po esse inimigo - sem rosto, sem nome.

Não adianta dizer que somos invencíveis, que o nosso 'exército' é melhor, que o nosso 'general' nunca perdeu uma batalha, nada disso vai adiantar. Ficar apenas tagarelando não fará de nós vitoriosos, a diferença de vencer ou perder é justamente saber ouvir e obedecer às ordens que nos é direcionada no momento em que estamos em guerra.

Existem por aí inúmeros casos de grandes homens que caíram, e muitos se perguntam como é possível tal coisa. Fica muito claro que qualquer pessoa que subestimar o inimigo e partir para a batalha contra ele sem nenhum preparo prévio, sem ao menos conhecer as estratégias usadas pelo oponente, irá perder com certeza, 'gritos', número de soldados, não vencem batalhas. O que vence as batalhas é a obediência , a organização, o conhecimento do inimigo, e uma boa estratégia, essa é a receita, não minha, mas Divina. Basta você ler as inúmeras batalhas descritas no livro de Josué e muitos outros textos Bíblicos, Davi é um exemplo áureo de comandante que sempre pedia ajuda a Deus antes de sair para uma guerra.

Hoje nós vemos líderes e liderados cometendo erros absurdos, ensinando coisas desnecessárias, que não fará do povo fortes combatentes, mas falsos e ignorantes combatentes. Líder fraco, exército fraco, o povo reflete o que seu líder é, batalhas são travadas a todo instante, os que estiverem mais preparados prevaleceram. Muitas das vezes o povo fica cego, e não consegue enxergar que o seu sistema de liderança não está preparado para lutar e nem para comandar. Esse problema afeta inúmeras áreas - não me refiro só a religiosa - de diversas vertentes da sociedade, a corrupção e o dinheiro falam mais alto, e acaba por colocar na liderança pessoas sem preparo algum..Josué antes de assumir o comando do povo, teve uma escola com Moisés, foram anos e anos de aprendizado e dedicação, para depois assumir o comando do povo. Hoje vemos que esses bons exemplos foram esquecidos, basta apenas ter um bom diploma, uma indicação, ou apadrinhamento e pronto, isso não significa nada. Não é dessa forma que venceremos nossas batalhas,

O nosso Brasil está em guerra, não contra outra nação, mas contra si mesmo, uma guerra de ideias e artimanhas lideradas por um inimigo estrategicamente posicionado no coração da nação, atacando-a de dentro para fora. Por trás das cortinas, identificamos os vultos da 'corrupção e os seus corruptores'. Amigos leitores, termino a crônica dizendo que, essa guerra silenciosa e mortal está longe do seu fim.

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 16/06/2019
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