Todos pensam que são livres... imunes à genética, a história e ao caudaloso oceano de cultura onde afundamos tal qual o Titanic por conta do iceberg... todos se imaginam livres... soberanos e suseranos de suas vontades, atos e sentimentos... mas é porque não enxergam as teias urdidas em silencio ou sob a penumbra dos tempos...
Não exibimos grilhões de ferro e, sim, culpas ferozes.. remorsos corrosivos capazes de esculpir na argila da alma essa figura com qual identifico. Para escapar dos determinismos contemporâneos precisamos praticar a arte de refletir, analisar e observar as pessoas e o contexto de suas ações como não somos livres, o livre arbítrio representa um claustro onde as escolhas tornam o sujeito, o objeto ... enquanto o objeto somente intersubjetiva-se.
A essência humana está emboscada num enredo complexo e cadente..
O GPS nos rastreia. O celular nos localiza. E tudo aponta para minhas preferencias sempre tão ocasionais... banaliza-se a falta de privacidade em prol da segurança...
Mas como posso ser exatamente eu...sob olhar atento de câmeras de monitoramentos. Sob os flashes dos radares, dos mil olhos que nos cercam, filmam e fotografam.E, pior nos julgam o tempo todo.
Queria ser livre realmente como uma fera selvagem em seu habitat original... mas não passo de um símio aperfeiçoado e amestrado pelas convenções sociais e culturais. Queremos ser aceitos e paparicados. Queremos atenção e afetos como forma de aperitivo para atravessar um enorme deserto.
Libertemo-nos na prosa, na poesia e na imaginação de todos os versos... até que seja possível Ser humano irremediavelmente humano...Apenas um ser humano em sua saga natural.
Não exibimos grilhões de ferro e, sim, culpas ferozes.. remorsos corrosivos capazes de esculpir na argila da alma essa figura com qual identifico. Para escapar dos determinismos contemporâneos precisamos praticar a arte de refletir, analisar e observar as pessoas e o contexto de suas ações como não somos livres, o livre arbítrio representa um claustro onde as escolhas tornam o sujeito, o objeto ... enquanto o objeto somente intersubjetiva-se.
A essência humana está emboscada num enredo complexo e cadente..
O GPS nos rastreia. O celular nos localiza. E tudo aponta para minhas preferencias sempre tão ocasionais... banaliza-se a falta de privacidade em prol da segurança...
Mas como posso ser exatamente eu...sob olhar atento de câmeras de monitoramentos. Sob os flashes dos radares, dos mil olhos que nos cercam, filmam e fotografam.E, pior nos julgam o tempo todo.
Queria ser livre realmente como uma fera selvagem em seu habitat original... mas não passo de um símio aperfeiçoado e amestrado pelas convenções sociais e culturais. Queremos ser aceitos e paparicados. Queremos atenção e afetos como forma de aperitivo para atravessar um enorme deserto.
Libertemo-nos na prosa, na poesia e na imaginação de todos os versos... até que seja possível Ser humano irremediavelmente humano...Apenas um ser humano em sua saga natural.