A FESTEJADA BELEZA DE MINHA NAMORADA.

De tão bela e de cantada beleza, unânime, todos querem conhecê-la,

Onde chega é reverenciada pela estonteante mágica com que a natureza a favoreceu,

Desde nascida, iluminando e iluminada, com seus cabelos dourados, até hoje, o adjetivo que a acompanha já lhe incomoda; como é bonita, exclamam todos,

As suspeitas mulheres, sempre prontas a achar defeitos, em qualquer lugar público ou privado que se vá, compras ou apresentações, viagens, espontaneamente se manifestam, “como a senhora é bonita(!)”,

Tanta beleza exterior, afastou-a de concursos de beleza, convocada permanentemente para tanto na juventude, mas cedeu em um deles e foi consagrada a mais bela de todas,

Mas cedeu sempre ao seu grande e belo interior, que sempre recusou tanta dádiva de Deus e da natureza, a beleza anímica, essa sim, majestática, dominante, permanente, envolvente, a doar caridade e exemplo, até hoje quando continua bela e envolvente, com a beleza que cativa a todos,

E não a conhecem como eu a conheço por todos esses anos,

Não seria a profundeza do azul de seus grandes olhos, nem a magia cirúrgica de seus traços esculpidos com a benevolência da plástica sem reservas, que tornaram você meu altar das rezas contínuas, mas a invisível plasticidade de sua alma nobre,

É assim você minha lindíssima namorada, datam tantos anos, sem quase nada mudar.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 13/06/2019
Reeditado em 13/06/2019
Código do texto: T6671968
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