DIÁRIO DE UM SER MORTO.

DIÁRIO DE UM SER MORTO.

Alcei voo. Flutuei em estrelas. Em nuvens de algodão. Vi, lá de cima, a vida transcorrendo lenta, rápida era a ilusão, Mil carneirinhos entrincheirados, acuados, enlatados na curva escura da vida, são visões da terra em que nasci, criei-me e morri. Fui, sem ver a vitória do amor, a superação da dor, a conclusão dos intentos, a poesia no firmamento. Fui, sem crer na honestidade da mulher, do homem, dos seres humanos, na sinceridade do sorriso.

Hoje, em paz comigo mesmo, serenamente, tenho em mente, todos os ensinamentos recebidos, de paciência, sapiência, consideração, compreensão, união e paz, mas, não adianta mais,

pois,

fui.

Por: Jaymeofilho.

Jaymeofilho
Enviado por Jaymeofilho em 13/06/2019
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