DIÁRIO DE UM SER VIVO
DIÁRIO DE UM SER VIVO.
FUI... nada.
Dei meia volta na estrada, retornei ao convívio mundano, não no sentido pejorativo da palavra e sim na vivência extrema e exata com pessoas, más, fúteis, inúteis, boas, produtivas, proativas, ilustres, como lustres que se apagam por esquecimento ou desleixo ou brilham suas lâmpadas por serem bem cuidadas.
Voltei, para viver a vida, sem cobranças, com guarida, "de boa", na boa, boa vida buscada ao longo de um período cheio de altos e baixos, de um tempo de vacas gordas e magras, de uma época de céus e infernos.
Finalmente cheguei ao ápice, ao cume, ao topo, ao lugar mais alto, maior que a maior montanha já vista pela humanidade. E de lá cai, despenquei de uma altura inigualável, daquele penhasco rochoso, só restando eu, minha fé, meu amor próprio e minha dignidade.
Assim, vivo, a tranquilidade dos mortos.
Por: Jaymeofilho.