24ª FESTA DO IMIGRANTE
Com o subtítulo “Reencontre suas raízes” nos dias 2, 8 e 9 de junho realizou-se em São Paulo/capital, a festa com os atuais e os descendentes dos antigos imigrantes, todos perfeitamente integrados à sociedade paulistana, nessa que é a maior cidade cosmopolita do mundo onde as etnias convivem sem o ranço do preconceito explícito que caracterizam as demais.
No enorme espaço do Museu da Imigração, em tendas e nos espaços abertos, foram feitas apresentações de danças folclóricas, bandinhas, oficinas de danças, artesanatos e de culinária, contação de histórias, desfiles de trajes típicos.
Claro que foi humanamente impossível experimentar todas as iguarias em oferta, mas nas muitas tendas havia comidas típicas dos países: Alemanha, Argentina, Armênia, Áustria, Bélgica, Bolívia, Bulgária, Camarões, Chile, China, Colômbia, Congo, Coreia do Sul, Croácia, Egito, Espanha, França, Grécia, Ilha da Madeira (destacada de Portugal), Índia, Inglaterra, Iraque, Itália, Japão, Lituânia, México, Moçambique, Noruega, Palestina, Perú, Polônia, Portugal, Rússia, Síria, Tailândia, Turquia, Venezuela,
Havia também uma tenda com o nome chamativo - Doces do Mundo - e um empório com os produtos diversos como pães, bolos, vinhos, cervejas, sorvetes, queijos, joias, artesanatos em metal, tecido, linha, madeiras e pedras.
A organização do evento instituiu um cartão de consumo, com exigência de informar-se o CPF e telefone do usuário além da taxa de ativação no valor de R$5,00 (devolvidos no final do uso).
No estilo de pré-pago, os valores por acaso excedentes do consumo não seriam devolvidos e nem poderiam ser utilizados nos outros dias do evento.
O resultado disso foi que, precisávamos escolher o que seria consumido, verificavam-se os valores, num posto fixo ou volante lançava-se o crédito e entrava na fila para fazer a compra cujo valor era debitado por um ocupante da tenda.
Ora, se o objetivo era a não circulação de dinheiro em espécie dentro da festa, por que não utilizar o cartão de crédito ou débito que todo mundo tem?
E qual o objetivo de se cadastrar os números de CPF e telefone dos usuários dos cartões?
Nesses tempos de espionagem por inteligência artificial, teoria da conspiração e de conchavos e foros esquerdopatas, a vigilância constante recomenda que as exigências e atitudes devam ser convenientemente explicadas...