Babaquice de matuto radical

No tempo da ditadura militar, principalmente no auge, que chamavam de anos de chumbo, para me refugiar da excitaação das pessoas qe festejavam o poder discricionário, eu lia muito, principalmene romances, também ouvida em ondas curtas, à noite, num radinho de pilha Mitsubishi a BBC de Londres, a Rádio de Havana e a Central de Moscou. Reconheço que era meio xiita.

Sim, era tão xiita que detestava toda a moda, achava a Jovem Guarda uma alienação, enfim, corria léguas do que fosse novo. Mas na hora do almoço ligava o radinho na rádo local, afinal tina que tomar conheciment das cisas da cidade em que vivia. Até hoje, ainda continuo achando justo, que desligasse o radinho qando tocavam as horríveis musicas de Dom e Ravel, os artistas da ditadura. Mas era uma tremenda babaquice e ua idiossincrasia adoidada desligar o rádio quando tocavam uma musica cantada por Antonio Marcos que continha um verso: "Atarde está chorando por você...". Não riam, é verdade,eu implicava com essa música, mesmo admitindo que o cantor era muito n=bom.O que diabo, hermanas e hermanos,tinha a ver a tarde estpa chorando por você com a ditadura? Tem mais, so algum tempo depois foi que vim a gostar de algumas canções de Roberto Carlos. Outra babaquice, no início nçao gostava do Beatles. Era mesmo um matuto babaca e radical

Mas, como disse Sçao Paulo, o tempo e o senhor da razão. Hoje, exceto Don e Ravel, ouço todo tipo de música e, juro, até gosto quando raramente quando estu em Pesqueira e ouço a tarde está chorando por você. Juro. Inté.

P.S. Há u capão suado querendo a pulso desclassificar os escritos das pessoas que não possuem títulos. Este é mesmo um babaca ao cubo.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 10/06/2019
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