O pensamento humano

Há um bom tempo falo com veemência sobre a inversão que comumente se faz de se valorizar mais as pesquisas feitas no Google do que a busca feita através do pensamento humano.
Antigamente dizia-se: “O dicionário é o pai dos burros.”.
Seria hoje o Google?
Um casal se engravidou depois que confiou na ‘tabelinha’ pesquisada no Google.
Quem alimenta o banco de dados do Google é o próprio ser humano.
Nossa mente é brilhante!
Quando não tiver jeito, insisto mais um pouco e busco na CPU de meu cérebro e consigo a resposta que desejava.
Seja uma singela palavra que me intrigava para compor um poema.
O Google é rápido, porém maçante.
Consigo mesmo há de ter paciência, mas a pesquisa é profícua.
Edifica valorizar o ser humano em detrimento da máquina.
Não há nada que eu não possa nada que não consiga!
Por óbvio, sem radicalismos.
O Google realmente é uma ferramenta fantástica.
Contudo, posso massagear minhas sinapses e retirar meus neurônios da zona de conforto.
Uma virtude chama outra virtude.
Um pensamento chama outro pensamento.
Uma palavra chama outra palavra.
A tua experiência de vida corresponde a cada um dos dias por ti vividos desde a concepção.
Esta bagagem de conhecimentos adquiridos ao longo da vida está armazenada no cérebro e todas as partes do corpo falam.
Nada disso pode ser desprezado!
Fica parecendo que teu interlocutor é pessoa ingrata ou desleal, por não querer contar contigo e acessar o Google para fazer pesquisas tão banais.
Mas não é isto!
Quando adquirimos níveis mais elevados de consciência facilmente identificamos o equívoco e passamos a compartilhar mais as nossas coisas, os nossos sentimentos, as nossas intimidades e por que não, nossas dúvidas e desejos.
A construção do conhecimento envolve solicitude e cumplicidade.
Façamos vamos valorizar o pensamento humano!






 
edras josé
Enviado por edras josé em 09/06/2019
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