SOMOS CARTAS DE JESUS CRISTO.
“Ora, o Senhor é o Espírito e onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade”. São Paulo Apóstolo.
Esse princípio trafega pelo mundo, mas esquecido pela vontade férrea dos inconsequentes, de marcar caminhos na ausência da liberdade para caminhada dos que não querem o que lhes é apontado sob ferros.
Destaca em sua carta aos Coríntios São Paulo:
“A nossa carta sois vós, uma carta escrita nos nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. É evidente que sois uma carta de Cristo, confiada ao nosso ministério, escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne que são os vossos corações.”
É preciso meditar que somos essas Cartas no CORREIO DA VIDA.
“Tal confiança (em sermos Cartas der Cristo) , porém, nós a temos diante de Deus, por meio de Cristo. Não é que sejamos capazes de conceber alguma coisa como de nós mesmos; é de Deus que provém a nossa capacidade.” Parênteses meus.
Nada há de novo sob o sol, mandamenta o Eclesiastes antes da Nova Aliança.
Através de Treze Cartas do Novo Testamento, enviadas a comunidades diversas por meio século por São Paulo, Cartas “proto-paulinas”, por ele escritas, e as "dêutero-paulinas", redigidas eventualmente por seus discípulos, denota-se uma íntima relação entre as Cartas e a geografia das primeiras comunidades cristãs dos anos 50/60. Vibram até hoje essas boas novas.
Paulo não era escritor, como todos sabem, mas um rabino convertido na histórica “Visão de Damasco”. Não lhe interessou narrar a vida de Jesus nem sequer os seus milagres, mas evangelizar em razão do chamamento que o cegou momentaneamente.
As Cartas eram a ligação eficaz para se comunicar com as comunidades cristãs recentemente formadas e com nós até hoje. Retinem assim os sinos da boa vontade. Mas não se pode pedir àqueles afastados do sentido da liberdade que sejam mensageiros de boas novas. Da insignificância dos valores menores e seus portadores devemos nos apartar, daqueles que não foram destinatários das" Cartas do Cristo", e recusam as liberdades. Os que não abriram seus corações para uma lógica simples; a de que sem liberdade o homem não passa de escravo, condição imposta por homens, não por Deus, a Primeira Força, o Exclusivo Movimento, o Pai de Jesus de Nazaré.
Se um dia houver arrependimento, acolherão os escravistas da vontade a advertência: “Mas, quando se converterem ao Senhor, o véu será tirado. Ora, o Senhor é o Espírito e onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade. E nós todos que, com o rosto descoberto, refletimos a glória do Senhor, somos transfigurados na sua própria imagem, de glória em glória, pelo Senhor que é Espírito.” São Paulo.
Entre as Cartas autênticas de Paulo estão, assim, os primeiros escritos cristãos que chegaram até nós.Os Doze apóstolos que viviam em Jerusalém e viajaram muito pouco, na sua maioria não sentiram a necessidade de escrever Cartas. Podiam responder oralmente às pessoas e à comunidade. Daí o carácter geralmente circunstancial destes escritos, que não tinham propósitos propriamente teológicos. Paulo era, antes de mais, um missionário.