Sentei-me  no panteão da memória com o livro da vida no colo. Contemple 67 primaveras, desde que vi a luz do sol pela primeira vez. Diante de meus olhos páginas amarrotadas e o rascunho de minha história que esperava ser reescrita. Em vez de entristecer-me, alegrei-me, porque ainda há tempo. Muitos outonos virão, antes de entardecer a aurora de minha vida.

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Montes Claros, junho de 2019. Mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus.