Roubo intelectual
Nunca gostei de compras casadas, me faz pensar em forçação de barra. A mesma coisa acontece com as relações por interesse, seja por aceitação, sujeição ou material. Que tipo de pessoa se permite isso? Não é saudável, sabe, e qualquer relacionamento, a liberdade de escolha é basilar. O sentimento deve ser o único fator importante, afinal, estamos falando de pessoas, não de máquinas. O que começa errado não se transforma em acerto, é mais uma dor de cabeça. E fingir perfeição é tolice, nada é. O tempo revela cada coisa, inclusive, o caráter. Tem uma frase que diz assim: “Você pode enganar as pessoas por muito tempo, mas não a vida toda”. Um dia, a máscara cai, elas não conseguem camuflar suas intenções, pois as ações cotidianas vão mostrando a pessoa. Nos pequenos gestos, palavras, atitudes e detalhes percebe-se o seu interior. É como uma bela maquiagem, no primeiro pingo d’água, o reboco escorre e as imperfeições aparecem. Quando alguém tem muitos predicados, desconfie do sujeito. Não é legal se aproximar do outro com o intuito de ganhar Benesses, parece roubo. E, subestimar a inteligência é apropriação indébita intelectual. A felicidade não vem à custa da lágrima alheia, tampouco da ignorância.