A BOLSA
CRÔNICA- A BOLSA
AUTORIA- VITÓRIA RÉGIA
Tudo planejado alguns dias antes para uma viagem numa segunda-feira. Cidade grande, pessoas de todos os tipos e de comportamentos variados. Saímos minha cunhada e eu para fazer umas compras. Na estrada até o destino, pegamos mais duas pessoas. Um dos passageiros relatou:
___ amiga, você veio!
___ respondi que sim e que o dia com nós duas só seria resenhas. E foi o que aconteceu.
Chegamos às 7 h 0 da manhã. Fomos tomar um cafezinho e passear pela rua. Sol muito quente, porém, deu para realizar o que estava proposto. Ao sair da lanchonete, começamos a andar pelas lojas, olhando tudo e eu sempre com minha bolsa do lado, não imaginando que ela seria a responsável por tantas resenhas. Foi tão engraçado, ver as pessoas nos olhando, sem sabermos porquê.
E o dia foi passando, nos divertimos, até que de repente algo aconteceu. Descansamos perto de uma esquina e a bolsa do lado. De repente passa um caminhoneiro e buzina. A colega olhou para mim e disse:
___ amiga, acho que ele está pensando que somos garotas de programa. Bolsa do lado, numa esquina e mascando chiclete!
___dei risadas e saímos dali e falei:
___ vamos sentar na pracinha?
___ vamos sim. Fica bem melhor. Lá também a gente descansa.
Sentamos, colocamos nossas compras ao lado e eu como estava de vestido, coloquei a bolsa sobre o colo para que não percebem minha calcinha. De repente algo inesperado acontece novamente. Passa um coroa feio e num carro feio e diz:
___ eita galegas bonitas!
O cara então só olhando para a gente, ainda me solta um deboche.
___ ei loura, tira a bolsa daí?
___ demos risadas e disfarçamos. De repente ouvimos algo.
___ Honk! fom! fom! – Buzina.
Quando olhamos o senhor tomou aquele susto. Resultado: era a polícia que vinha em sua frente. E ele distraído, quase que bate com o carro da viatura. Foi tão hilário, que os próprios policiais deram risadas e buzinou para nós.